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Será realizada nesta sexta-feira, 30, uma greve geral contra o atual Governo Temer. A concentração será no Colégio São Francisco, às 7h30 e seguirá em caminhada até o Palácio Araguaia em Palmas.

As reivindicações serão em todo o Brasil com apoio dos sindicatos e movimentos sociais. O ato é contra as reformas da previdência, trabalhistas, contra a terceirização e a favor das diretas já.

Em entrevista à Gazeta do Cerrado, o presidente da Central Única dos Trabalhadores do Tocantins (CUT-TO), José Roque, informou que a finalidade do movimento é interromper as medidas do Governo e restabelecer a democracia. “Vamos barrar todas as mazelas colocadas pelo Governo, barrar a terceirização, todas as reformas que o governo quer fazer de qualquer jeito e restabelecer o processo democrático.”

A data foi escolhida em reunião com os presidentes das Centrais Sindicais Nacionais. O presidente da CUT – TO disse que a paralisação segue uma agenda nacional e que o ato será apenas no período da manhã até 12h.

Entrevistado pela à Gazeta do Cerrado, Saulo Campos, que também está na organização da manifestação aguarda participação da população do interior do Estado. “Nós aguardamos a participação de pessoas de cidades próximas, como Miracema, Porto Nacional e Paraíso”.

A ideia é agregar trabalhadores de todas as frentes, impactando a iniciativa privada e o serviço público. A Pública – Central do Servidor, e o Sindicato dos Auditores Fiscais da Receita Estadual do Tocantins (Sindifiscal) integram a organização do movimento.

Organização

Segundo o que foi acordado pelos líderes das centrais, sindicatos e movimentos sociais, carros de som, faixas e standarts confeccionados pela Frente Brasil Popular farão a composição visual da mobilização.

Estão juntas na organização da mobilização a Pública- Central do Servidor, Central Única dos Trabalhadores do Tocantins (CUT- Tocantins), Nova Central Sindical de Trabalhadores no Tocantins (NCST-TO), União Geral dos Tocantins (UGT),Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil no Tocantins (CTB- Tocantins) e Força Sindical e os movimentos sociais, como a Frente Brasil Popular.

Texto: Hellen Maciel
Edição: Maria José Cotrim