Brener Nuner/Repórter Gazeta do Cerrado

O governador interino Mauro Carlesse (PHS) chegou por volta das 15:30, deste domingo, 22, na assembleia legislativa, acompanhado de vários líderes e alianças políticas. Estavam com ele os deputados Toinho Andrade, Eduardo Siqueira Campos, Luana Ribeiro, Olyntho Neto, Wanderley Barbosa, Cleiton Cardoso, Eli Borges, Valderez Castelo Branco, os deputados federais Carlos Henrique Gaguim, César Halum e Dorinha Seabra, e o ex-governador e pré-candidato ao Senado, José Siqueira Campos.

Carlesse confirmou que o vice será decidido até nesta segunda-feira, 23. “Tem que ser uma pessoa que tenha condições de cuidar do Estado”, afirmou.

Sobre em como irá conciliar o governo e a campanha, Mauro afirmou que a prioridade é o Estado.

À Gazeta, o deputado César Halum (PRB), confirmou o apoio ao governador Mauro Carlesse, junto com o deputado Lázaro Botelho (PP) e Valderez Castelo Branco (PP).

O auditório estava lotado para receber o governador interino.

Os partidos que apoiam o candidatura de Carlesse são: PPS, PR, PRB e DEM.

Em seu discurso, emocionado, Carlesse relembrou da mãe e do pai. “Sempre digo que as pessoas precisam ter oportunidade. Eu tive condição de formar uma ficha médica e outra veterinária, e quero isso para as famílias tocantinenses”, contou.

“Preciso dar bons salários para as pessoas sobrevieram. A vida é difícil, mas emprego traz dignidade. Todo dia agradeço a Deus por isso”, disse.

“O municipalismo é o único modo de resolver os problemas do Estado. Não quero ver dificuldade neste estado. Quero a companhia de todos os deputados e prefeitos. Não quero ficar muito tempo na política. Quero deixar este estado do jeito que o ex-governador Siqueira”, destacou.

Carlesse afirmou que o povo precisa ser olhado. “Quem sofre é o trabalhador. Temos que fazer que este Estado produza a todas as regiões. O Tocantins tem seis divisas. Temos que produzir para todos esses estados. Nosso estado tem condição de ser o melhor do Brasil. Ele tem rodovia, ferrovia, hidrelétricas para serem terminadas. Mas principalmente, temos o povo”, contou.

“O povo não pode eleger político que cospe no próprio prato”, afirmou.

“A ganância é tão grande, que eles não querem ajudar a população, apenas a família dele”, disse em tom de crítica.

Carlesse deu a palavra que não terá mais filas em hospitais. “Eu vou vigiar. E bandido não ter vez. Por isso eu entrei na política”, finalizou.