O governador em exercício do Estado do Tocantins, Wanderlei Barbosa, designou uma delegação composta por servidores e deputados estaduais para uma viagem a Glascow, na Escócia, a fim de participar da 26ª Conferência das Partes da Convenção das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP26), entre 1ª a 12 novembro.

A delegação é composta pela secretária de Estado do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Semarh), Miyuki Hyashida; a diretora de Instrumentos de Gestão Ambiental da Semahr, Marli Teresinha dos Santos; o gerente de Recursos Energéticos e Mudança Climáticas da Semarh, Francis Rinaldi Frigeri; a deputada estadual Claudia Lelis, e os deputados Olyntho Neto e Ricardo Ayres.

O ato foi publicado no Diário Oficial do Estado (DOE) dessa quinta-feira, 21.

O que é a COP26?

A COP é a abreviatura de Conferência das Partes da Convenção Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (UNFCCC), que é um evento que acontece anualmente, mas foi adiado no ano passado por causa da pandemia.

Os líderes mundiais comparecem, mas muitas das discussões acontecem entre ministros e outras autoridades de alto nível que trabalham com questões climáticas. O 26 significa que esta é a 26ª reunião do grupo.

As conferências são eventos massivos com muitas reuniões paralelas que atraem pessoas do setor empresarial, empresas de combustíveis fósseis, ativistas do clima e outros grupos com interesse na crise climática.

Alguns deles são bem-sucedidos – o Acordo de Paris foi firmado durante a COP21, por exemplo – e alguns são dolorosamente improdutivos.

Mais de 190 países assinaram o Acordo de Paris após a reunião da COP21, em 2015, para limitar o aumento das temperaturas globais abaixo de 2 graus Celsius dos níveis pré-industriais, mas de preferência para 1,5 graus.

Meio grau pode não parecer uma grande diferença, mas os cientistas dizem que qualquer aquecimento adicional além de 1,5 grau irá desencadear eventos extremos climáticos mais intensos e frequentes.

Por exemplo, limitar o aquecimento a 1,5 graus em vez de 2 graus pode resultar em cerca de 420 milhões de pessoas a menos sendo expostas a ondas de calor extremas, de acordo com a ONU.

Os cientistas vêem 2 graus como um limite crítico onde o clima extremo transformaria algumas das áreas mais densamente povoadas do mundo em desertos inabitáveis ​​ou as inundaria com água do mar.

Com informações da CNN