Fábio Augusto Simon, corregedor-geral da Polícia Civil, entregou o cargo nesta sexta-feira, 21, após ser publicado pela corregedoria o primeiro Relatório de Atividades Funcionais (RAF), onde foram atribuídas nota zero à delegados que investigam esquemas de corrupção e políticos do Tocantins.
A publicação chegou a ser criticada via Twitter pelo delegado Guilherme Rocha, responsável pela Dracma, onde ele diz que “constando minha produtividade como ZERO. É dizer, operações como JOGO LIMPO, ESPECTRO(fantasma na AL), CATARSE (fantasma em tudo), dentre outras; não passam de um FAZ DE CONTA no imaginário do povo tocantinense. Próximo passo: minha remoção da DRACMA”.
O método foi alvo de várias críticas e causou grande repercussão. O Governo suspendeu a portaria um dia após o relatório ter sido publicado e reconheceu que havia inconsistência nos dados divulgados.
À frente da corregedoria desde 2015, Fábio Augusto disse que saiu do cargo por “razões pessoais”.
O RAF foi publicado no último dia 18 e o documento analisou 15 critérios objetivos que estão entre as quantidades de inquéritos abertos e encerrados, prisões e buscas realizadas no primeiro trimestre de 2019.
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