O gerenciamento da crise da pandemia é uma verdadeira “prova de fogo” para os prefeitos reeleitos, três deles, das principais cidades, com a missão de “passarem os bastões” para seus candidatos a sucessores já pré-definidos.
Nestes últimos cinco meses de mandato, os reeleitos tem a missão de deixar claro para a população quais medidas adotaram contra a Covid para passarem a confiança do cenário e garantirem o máximo de “transferência de votos” para seus aliados.
O diálogo com os setores, todos atingidos pela pandemia, e alcance das medidas vão ser decisivos para o sucesso ou não á sucessão.
Dimas, Laurez e Avelino são três nomes que podem ser cruciais para as eleições de 2022.
Dimas em Araguaína
Araguaína passou dias preocupantes e difíceis e esteve como epicentro da pandemia até as últimas semanas. Ronaldo Dimas, que já declarou a pretensão de disputar o governo em 2022, é bem avaliado na cidade por suas obras mas passou por momentos de várias críticas em razão da pandemia. Fez o concurso no início da pandemia e tomou outras medidas porém agiu rápido, conseguiu abrir um hospital de campanha e a cidade vive uma desaceleração da pandemia neste momento. Araguaína se concentrou na estruturação do sistema de saúde para conseguir atender a região.
Dimas quer eleger o sucessor que não foi anunciado até o momento mas que tem vários nomes de sua base como cotados, dentre eles o ex-chefe de gabinete, Wagner Rodrigues, tido como o que teria mais chances.
Araguaína tem 6598 casos.
Laurez em Gurupi
A Covid começou a preocupar a terra de Laurez Moreira, Gurupi com crescimento de 100% só este mês. O gestor também já reeleito precisa mostrar reação e na última sexta-feira restringiu mais medidas na cidade para frear o avanço da Covid. Laurez tem como candidato a sucessor o ex-secretário e sobrinho, Gutierres Torquato.
Órgãos chegaram a aconselhar que o gestor decrete lockdown e o desafio da prefeitura é mostrar suas ações tendo em vista a atuação também do Estado na cidade .
Gurupi tem 771 casos.
Avelino e Celso
Também bem avaliado, o ex-governador e prefeito de Paraíso, Moisés Avelino tem tratado a pandemia com transparência, prestou contas dos gastos e assim como Dimas liberou o uso da hidroxicloroquina para pacientes no início da doença. Avelino já tem o apoio declarado para deu vice, Celso Morais a quem sempre faz elogios ao perfil e capacidade administrativa.
Paraíso tem 455 casos.