Gazeta do Cerrado – Rogério Tortola
Acompanhado do advogado Leandro Manzano, o ex-prefeito Carlos Amastha foi o último a ser ouvido pela CPI e já no início do depoimento deu para perceber a frustração dos parlamentares. O ex-prefeito adotou uma postura, que pode ser considerado por alguns como evasiva, já que muitas das respostas foram: “eu desconheço”.
Questionado sobre as escolhas dos presidentes apontou das cinco indicações, três foram feitas por vereadores e partidos políticos. O vereador Léo Barbosa questionou a atitude de Amastha em terceirizar a responsabilidade da escolha e imputando a escolha a membros da câmara.
O embate mais tenso aconteceu com o vereador Léo Barbosa. Amastha exigiu respeito várias vezes. O vereador ficou insatisfeito com a posição do ex-prefeito por não ter percebido ou acompanhado os possíveis maus investimentos.
Amastha afirmou ainda que nenhuma outra interferência fez no Instituto, tendo contato apenas com os presidentes e negando conhecer demais servidores ligados ao processo de investimento.
Quando questionado sobre em que momento tomou conhecimento das irregularidades e o que fez em seguida. O ex-gestor municipal diz ter tomado conhecimento pela imprensa. A princípio não acreditou nas irregularidades.
Após insistência pela imprensa ele resolveu aprofundar as investigações, o que culminou numa demissão do diretor de investimentos documentos que foram encaminhados ao Ministério Público e a Polícia Federal.