Captação de órgãos – Foto – Ellayne Czuryto/Governo do Tocantins
Na noite da quarta-feira, 16, foi realizada a 13ª captação de múltiplos órgãos no Tocantins, em 2022. A doação é a segunda do mês de novembro e foi realizada pela família de uma paciente de três anos. Os órgãos captados foram os rins, enviados para o Estado de Goiás e transformarão a vida das famílias que tem um ente à espera de um transplante.
A responsável pela Central de Transplante do Tocantins (CETTO), Suziane Aguiar Crateús Vilela, relata que essa é a sétima captação pediátrica que acontece no Estado. “A decisão de autorizar a doação de órgãos é sempre muito difícil para os pais, mas com orientação e acolhimento nós vamos conseguindo que esse ato se torne cada vez mais natural e consciente para as famílias”.
Atualmente o Tocantins tem 581 pacientes cadastrados na fila nacional, aguardando por um transplante. Do total, 09 são pediátricos (pacientes abaixo de 18 anos).
Processo de captação
O Tocantins possui uma Central de Transplantes, credenciada pelo Ministério da Saúde (MS), que tem como principal função, a gestão de todos os processos que envolvem doação e transplante no Estado.
As equipes de profissionais da CETTO, da Comissão Intra-hospitalar de Doação de Órgãos e Tecidos para Transplantes (CIHDOTT) e do Banco de Olhos Público do Tocantins (BOTO) trabalham com afinco durante o processo de doação, que realiza a coleta de córneos e múltiplos órgãos.
Como doar
Para que aconteça a doação, é necessário que a família tenha conhecimento do desejo de ser doador, uma vez que parte dela a autorização para captação dos órgãos. A autorização deve ser concomitante ao quadro de morte encefálica, ou seja, quando ocorre uma perda definitiva das funções do cérebro e, por isso, a recuperação do paciente não é mais possível.
Os órgãos captados serão doados a pacientes que precisam de transplante e aguardam em uma lista de espera, única e nacional. A compatibilidade entre doador e receptores é determinada por exames laboratoriais feitos imediatamente após a autorização dos familiares.
Fonte – Ascom SES-TO