Uma operação policial intensiva em busca de um grupo criminoso que atacou a cidade de Confresa, no Mato Grosso, resultou na prisão de um suspeito. O homem foi encontrado fazendo um funcionário de uma fazenda refém na zona rural de Pium, oeste do estado. O caso aconteceu na tarde de terça-feira, 11, e foi descoberto durante abordagens a veículos realizadas pela força-tarefa composta por policiais militares e civis.

De acordo com o major Thiago Medeiros, da Polícia Militar (PM), durante uma entrevista policial, os agentes perceberam que o funcionário da fazenda estava em situação de agressão e visivelmente nervoso. Após uma conversa, foi identificado que o suspeito preso seria um dos integrantes do grupo criminoso que estava sendo procurado.

O homem foi levado para a 6ª Divisão Especializada de Repressão ao Crime Organizado (DEIC), em Paraíso do Tocantins, onde foi ouvido e autuado em flagrante pelos crimes de roubo majorado, organização criminosa, posse de armas de uso restrito e sequestro. Após os procedimentos legais, ele foi encaminhado para uma unidade penal em Palmas, onde ficará à disposição do poder judiciário.

A operação policial, que envolveu forças policiais dos estados do Tocantins, Mato Grosso, Goiás e Pará, além da participação de policiais militares de Minas Gerais, teve início no domingo, 9, após o ataque do grupo criminoso em Confresa. Os criminosos, fortemente armados e identificados como integrantes de uma quadrilha do chamado “novo cangaço”, atiraram contra a base da PM, incendiaram pneus e tentaram assaltar uma empresa de valores.

Durante a operação, foram encontrados armamentos de grosso calibre, milhares de munições, coletes à prova de balas e capacetes de uso militar. Dois suspeitos que entraram em confronto com as equipes acabaram morrendo e seus corpos foram levados para o IML de Paraíso do Tocantins, mas suas identificações não foram divulgadas.

Diante dos riscos, a Polícia Militar orientou a população da cidade e da zona rural a evitar deslocamentos na TO-080 e estradas vicinais em um raio de 50 km ao redor de Paraíso do Tocantins, onde estão sendo realizados bloqueios como parte das ações da operação policial. A busca pelo restante do grupo criminoso continua em andamento.