Três mandados de busca e apreensão foram cumpridos pela Polícia Federal em operação. Investigações apontaram que 22 pessoas tiveram seus dados utilizados indevidamente.

 

Polícia Federal cumpriu mandados em operação — Foto: Divulgação/Polícia Federal

Três mandados de busca e apreensão foram cumpridos pela Polícia Federal, nesta quinta-feira (6), em uma operação que investiga crimes de estelionato praticados contra a Caixa Econômica Federal (CEF). Os envolvidos teriam usado dados de terceiros para abrir contas e se apropriado de R$ 1 milhão.

Os mandados foram expedidos pela 4ª Vara da Justiça Federal, em Palmas. A operação foi chamada de Secundo Tempus. Segundo a Polícia Federal, o objetivo é esclarecer supostos estelionatos praticados entre fevereiro e novembro de 2019, em Palmas.

A Caixa informou que coopera integralmente com a Polícia Federal e demais órgãos de segurança pública nas investigações e operações de combate a crimes na instituição (veja nota completa abaixo).

As investigações apontaram que 22 pessoas tiveram seus dados utilizados indevidamente pelos criminosos para abertura de contas e obtenção de créditos.

Após abertura das contas, os suspeitos conseguiram se apropriar de recursos por meio de da utilização de limite de conta-corrente, cartão de crédito, Construcard e até de Crédito Direto ao Consumidor (CDC).

A polícia também busca identificar o destino dos valores, apurar possíveis crimes de lavagem de dinheiro e a recuperar tais recursos financeiros.

Os indiciados poderão responder pelos crimes de estelionato, associação criminosa, peculato e peculato culposo, cujas penas somadas podem ultrapassar 20 anos de reclusão e multas.

O nome da operação, em latim, significa Segunda Fase porque a ação desta quinta-feira (29) corresponde à segunda etapa de cumprimento a mandados de busca e apreensão dentro da investigação.

 

Nota da Caixa Econômica

 

A CAIXA informa que coopera integralmente com a Polícia Federal e demais órgãos de segurança pública nas investigações e operações de combate a crimes na instituição.

Informações de suspeitas de fraudes e demais eventos criminosos na instituição são considerados sigilosas e repassadas exclusivamente às autoridades competentes.

Adicionalmente, a CAIXA informa que possui estratégia, políticas e procedimentos de segurança para a proteção dos dados e operações de seus clientes e dispõe de tecnologias e equipes especializadas que visam mitigar o risco de segurança em seus processos e canais de atendimento.

 

(Fonte: g1 Tocantins)