Maju Cotrim
Aplaudido de pé, o presidente Jair Bolsonaro começou a discursar no evento da liberação dos empréstimos na tarde desta quinta-feira, 12, em Palmas, no Palácio Araguaia.
“Não é fácil enfrentar o Brasil ao assumir uma grave crise moral ética e econômica”, disse.
Ele chegou a brincar que não era o Papai Noel ao ser ovacionado pelos prefeitos.
“Pagamos de juros por dia mais de 1 bilhão de reais”, disse sobre a situação de Econômica. Ele criticou a herança de desvios e roubos de gestões anteriores.
“Quando assumimos nosso avião estava caindo, não tinha como fazer um pouso forçado”, disse. Ele citou a aprovação da Reforma da Previdência que segundo ele foi uma quimioterapia.
“É inadmissível um país que temos uma riqueza como nós temos, falta a gente ter fé e ter coragem de fazer a coisa certa”, disse. Ele chegou a dizer que a oposição nem sempre é responsável. “Fiz uma coisa que ninguém fez: eu escolhi os meus meninos”, disse sobre sua equipe ministerial.
Ao defender a família, ele disse que sempre fez essa defesa e que religiões não podem ser impostas. “ A família é a base da sociedade”, disse.
“É um Estado que não tem medo de tomar suas decisões”, disse.
Ele afirmou que a Educação no país está péssima e ainda comentou a alta do preço da carne.
Ele chegou a dizer que algumas universidades são um vexame. “Fazem tudo menos estudar”, disse. “O Brasil não vai sair do buraco com uma pessoa só, meu nome é Messias, mas não faço milagres. Todos temos o dever de mudar o destino do país”, disse.
“Não compactuamos com a forma chiita de tratar o meio ambiente”, chegou ainda a dizer. Ele criticou a decisão para retorno dos radares nas rodovias. “Não servem para nada só para roubar vocês”, disse.
O auditório estava lotado de prefeitos.