Foto – Polícia Civil de Goiás/Divulgação

Lucas Eurilio

ALERTA GATILHO

Mais uma criança vitima de estupro no Tocantins. Dessa vez uma menina de 5 anos foi levada de Palmas para Goiânia (GO) e como se não bastasse tamanha crueldade, ela ainda precisou conviver com o abusador.

Segundo a Polícia Civil de Goiás, os acusados de praticar o crime, um homem de 30 anos e a mãe da vítima, uma mulher de 25 anos foram presos enquanto pediam dinheiro e mantimenos num semáforo do Jardim Balneário Meia Ponte na capital goiana.

O estupro teria acontecido no dia 17 de janeiro deste ano com a ajuda da mãe da garotinha e uma testemunha ocular presenciou o ato.  Até o momento não se sabe quantas vezes os abusos foram cometidos e se apenas uma criança foi vítima.

Conforme a delegada da Criança e do Adolescente responsável pelo caso, Marcella Orçai, após o estupro, a mãe da criança fugiu com o criminoso e os 4 filhos. As crianças possuem entre 1 e 9 anos de idade.

“Esse autor é deficiente visual e, segundo informações do inquérito, ele ajudaria a família cuidando das crianças e com ajuda financeira. Por esse motivo, a mãe, ao saber dos abusos que foram presenciados por uma testemunha, ao invés de procurar a polícia, ela preferiu pegar as crianças, os 4 filhos dela, e fugir, juntamente com essa pessoa que praticou o ato sexual para a cidade de Goiânia”, informou.

A prisão temporária da dupla foi realizada durante o cumprimento de mandado, depois que houve uma troca de informações Polícia Civil do Tocantins.

Ainda segundo a delegada Marcella Orçai, a dupla negou o crime durante depoimento.

“Eles negam o crime, mas, no Tocantins, existe uma testemunha ocular que, pelo fato do autor ser deficiente visual, não percebeu que a janela da casa em que ele praticava os atos estava aberta, e essa pessoa conseguiu assistir o que ele fazia e impedir que ele continuasse”, pontuou.

Policiais investigam também se o homem cometeu algum estupro no em Goiás, já que ele é natural do Estado.

“Ele é oriundo do estado de Goiás, e a imagem dele foi divulgada para que, se novas vítimas aparecerem, possam procurar a DPCA, pois nós temos as informações e podemos dar o suporte necessário para que essas pessoas sejam ouvidas e para que abra-se novas investigações sobre possíveis novos fatos”, ressaltou a delegada.

Após os procedimentos ambos foram levados para a Delegacia de Captura e aguardam recamibamento ao Tocantins. Todas as crianças foram levadas para o Instituto Médico Legal onde passaram pode exames periciais e estão aos cuidados do Conselho Tutelar.