Espetáculo ‘Guerrilheiras ou Para Terra não há desaparecidos’ será apresentado em Xambioá, região da guerrilha, nesta quinta, 08
Espetáculo ‘Guerrilheiras ou Para Terra não há desaparecidos’ será apresentado em Xambioá, região da guerrilha, nesta quinta, 08

A história de doze mulheres que lutaram e morreram em um dos mais importantes e violentos conflitos armados da ditadura civil militar brasileira, a Guerrilha do Araguaia, é contada no espetáculo ‘Guerrilheiras ou Para a Terra não há desaparecidos’. A peça chega a uma das regiões que sofreu com o conflito, a cidade de Xambioá, no extremo norte do Tocantins nesta quinta-feira, 08. Com apresentação gratuita, o espetáculo será apresentado no Anfiteatro na Alameda Thiago Dias no centro da cidade, às 20h.

Na época a região foi escolhida por ser isolada e marcada por conflitos de terra. Os guerrilheiros chegaram aos poucos nas vilas ao redor de Xambioá e Marabá (PA) com a intenção de mobilizar os camponeses para derrubar a ditadura.

O espetáculo é a primeira etapa do Projeto Margens, sobre rios, buiúnas e vagalumes. O projeto de pesquisa, idealizado, pela atriz e pesquisadora Gabriela Carneiro da Cunha, é uma série de trabalhos em artes integradas criadas a partir do testemunho de rios brasileiros que vivem uma experiência de catástrofe desde a perspectiva do próprio rio.

A Guerrilha do Araguaia ocorrida entre os estados do Pará e Tocantins, na floresta amazônica, entre abril de 1972 e janeiro de 1975, reuniu cerca de 70 pessoas, entre elas 17 mulheres, que saíram de diversas cidades do país para participar do movimento que pretendia derrubar a ditadura e tomar o poder cercando a cidade pelo campo.

Por meio de um diálogo entre a ficção e o documentário, ‘Guerrilheiras ou para a terra não há desaparecidos’ é um poema cênico criado a partir da história dessas mulheres, de sua luta e das memórias do que elas viveram e deixaram naquela região. A peça também busca iluminar esse importante episódio da história do país ainda tão nebuloso. “Certas coisas devem ser feitas: manter a chama acesa, relembrar e iluminar a história das lutas e dos lutadores, com todas as contradições que cada luta carrega”, destaca a diretora Georgette Fadel.

Apoio
A circulação do espetáculo é viabilizada pela Petrobras, por meio do Programa Petrobras Distribuidora de Cultura pelos estados do Pará e Tocantins, além das apresentações em Goiânia e Brasília.

O programa é uma seleção pública que tem como objetivo contemplar projetos de circulação de peças teatrais não inéditas, em parceria com o Ministério da Cultura. No último edital foram investidos R$15 milhões. Ao todo, foram escolhidos 57 espetáculos, representantes de todas as regiões do País, com apresentações em todos os estados.

‘Guerrilheiras ou para a terra não há desaparecidos’
Quando: 08 de agosto
Onde: Anfiteatro/ Alameda Thiago Dias  – Centro – Xambioá
Ingresso: Gratuito

Horário: 20h

fonte: Cênicas Comunicação

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