Pés de jabuticaba já estão carregados nos pomares — Foto: Reprodução/TV Anhanguera
Pés de jabuticaba já estão carregados nos pomares — Foto: Reprodução/TV Anhanguera

Com os pés já carregados, começou a colheita de jabuticabas em Taquaruçu, distrito de Palmas. Junto com ela, iniciou também a 7ª edição da tradicional Festa da Colheita da Jabuticaba, que movimenta produtores e atrai visitantes de toda a região.

A produtora Maria Ilsa Farias, que mantém seu pomar há 15 anos, se prepara para o evento com meses de antecedência. “É o ano todo assim. Nós, produtores, nos organizamos para a festa, e os clientes começam a ligar desde julho”, contou.

A empresária Eliana dos Santos, também participante da festa, disse que a procura pelo fruto é constante. “Estamos na expectativa”, afirmou.

Entre os visitantes, o empresário Gelson Maciel aproveitou o passeio em família. “É uma experiência diferente, um momento muito bacana. Os pais deveriam trazer os filhos para ver de onde vem a jabuticaba — muita gente nem sabe como ela nasce”, comentou animado.

No pomar da produtora Merivane Coelho, os visitantes pagam um valor simbólico na entrada e podem consumir à vontade. “É um trabalho o ano todo, com muito cuidado e dedicação. Receber os clientes, que já viraram parte da família, é gratificante”, disse.

Em alguns pomares, a expectativa é receber até mil pessoas por fim de semana. Os visitantes poderão colher jabuticabas diretamente dos 24 pés carregados.

A Prefeitura de Palmas, por meio da Secretaria Municipal de Turismo, Juventude e Esportes, oferece apoio às propriedades durante os 15 dias de festa. Cada produtor define seus próprios horários e valores de visitação.

O autônomo Paulo Alves de Sousa também participou da experiência. “É muito gostoso poder colher e degustar a fruta direto do pé. Estão deliciosas!”, elogiou.

O servidor público Kemerson Conceição visitou um pomar pela primeira vez. “Já tinha ouvido falar, mas nunca tinha vindo. Neste ano resolvi participar”, contou.

Nos pomares, é possível encontrar a jabuticaba olho de boi, de tamanho maior, e a sabará, menor e mais doce. Além do consumo in natura, o fruto é usado na produção de vinhos, licores, geleias e mousses.

Apesar da irregularidade das chuvas ter afetado parte da floração neste ano, o clima entre os produtores é de otimismo. “Somos um povo guerreiro e não vamos desanimar. A festa vai acontecer, e todos estão convidados a vir”, reforçou Eliana dos Santos.