Foto – Energisa
Com apoio da Polícia Civil, foram flagradas, em média, 14 ligações clandestinas de energia por dia em 2020. No total do ano, foram 5.167 irregularidades responsáveis por desviar 43 GWh. Para se ter ideia, esse total de energia daria para alimentar cerca de 20 mil residências com consumo médio de 180 kWh/mês, por um ano.
O furto de energia é crime, previsto no Código Penal, no art. 155 e art. 171, com pena de até quatro anos de reclusão e multa. E, de acordo com a Aneel, esse prejuízo acaba sendo dividido entre todos os clientes que pagam pela geração, transmissão e distribuição de energia, já que o consumo continua, só que, com o ‘gato’, o consumidor desvia o valor real para os outros clientes.
Outro fator de atenção para a concessionária é o risco à segurança da população, isso porque as ligações clandestinas irregulares são feitas por pessoas que não têm conhecimento técnico, utilizam materiais inadequados e, muitas vezes, encostam na rede energizada acarretando acidente. Esse risco de choque elétrico ocorre tanto para as pessoas que praticam o crime, quanto para aqueles que, de forma inocente, possam ter contato com essas ligações clandestinas.
Além disso, também acaba provocando oscilações de energia e acarretar a falta de energia, causando prejuízos para os clientes regulares, como até a queima de equipamentos. “O furto de energia ocasiona prejuízos não só para a concessionária, mas para o consumidor que está em dia com o pagamento de suas contas. E, ainda, sobrecarrega os transformadores prejudicando o fornecimento de energia”, reforça o gerente de Serviços Comerciais da Energisa, Mauro Inácio dos Santos.
Em 2020, a Energisa realizou cerca de 30 mil inspeções de combate a furtos de energia. E a população pode auxiliar nesse combate, denunciando à empresa ou à Delegacia Especializada na Repressão de Crimes Praticados contra Concessionárias Prestadoras de Serviços Públicos (Derfae). Vale ressaltar que para denunciar não é necessário se identificar, preservando assim a identidade do denunciante e assegurando que a Delegacia e a Energisa irão realizar a apuração.
Fonte – Assessoria Energisa