Mesmo após os recentes ataques de piranhas, praias de Palmas continuam sem sinalização e redes de proteção, pondo em risco a vida dos banhistas que se arriscam a entrar nas águas dos principais atrativos turísticos da capital. A única praia que está regular fica em uma área particular.
Segundo o Corpo de Bombeiros, das oito praias de Palmas, sete não estão regulamentadas e descumprem as normas técnicas de segurança que indicam sinalizações de emergência aquáticas e terrestres, além de servirem para classificar as praias conforme seus riscos.
O cumprimento das regras é obrigatório e a liberação do alvará dos bombeiros só é emitida após essa regularização, medidas que podem salvar vidas se forem adotadas. Ainda de acordo com os bombeiros, apenas a praia da Ilha do Canela, que é particular, segue a norma.
Para garantir mais segurança, os bombeiros do Tocantins elaboraram duas normas técnicas, com regras para banhistas e condutores de embarcações.
Os banhistas devem estar atentos à delimitação da área de banho. As placas vão indicar a delimitação, seu início e o seu final. Além disso, deve ter placas que indicam a presença de embarcação, áreas destinadas ao atraque de embarcações e também placas e bandeiras, sinalizações que identificam as áreas de risco ali naquela região”, diz o bombeiro Pedro Scheid.
Depois dos ataques de piranha registrados no início de junho, na praia do Caju, a Prefeitura de Palmas anunciou o início da manutenção nas telas de segurança.
O espaço está aberto para o posicionamento do município sobre a condição das praias da capital.