Maju Cotrim
A senadora e candidato ao 3º mandato, Kátia Abreu (PP) analisa as candidaturas ao governo, abre o jogo sobre a relação política com o filho Irajá e faz revelações!
Ela conta como está sendo fazer uma campanha independente e admitiu que seu voto pessoal é no filho Irajá candidato a governo.
Kátia comentou sobre a relação política com o filho após os dois terem posicionamentos diferentes na composição deste pleito.
“Com a maior sinceridade e transparência. Mães e filhos tem atritos durante a vida. Mãe é uma perdoadora nata, nunca fica com raiva de filho, e filhos as vezes dão trabalho. Mas, criei meus filhos com franqueza, para o mundo, criei para que eles tomassem decisões próprias. Eles ouvem os meus conselhos, mas não precisam atender à risca, e é isso que admiro nos meus filhos. Eles tem suas próprias escolhas e tenho que aplaudir as decisões deles. Pode até ser que eu não concorde, que eu fique contrariada, mas eles não pecam pela apatia, podem pecar pelo excesso de atitude. E lá na frente vamos ver se Irajá tomou a atitude correta ou não”, revelou.
Ela negou que haja rompimento entre eles. “Nenhum rompimento, isso não existe entre mãe e filho . Claro, que não há concordância de 100% em atitudes, isso é claro, não escondo de ninguém. Nós não tivemos uma concordância de 100% nas escolhas, mas eu também compreendendo, pois, filho se dói pela mãe e mãe se dói pelo filho”,‘pontuou.
Kátia disse ainda que o filho saiu na defesa dela: “E naquele momento atrás, quando o governador Wanderlei se estabilizou na cadeira, houve uma mudança de tratamento. Antes éramos paparicados, elogiados, homenageados e depois disso as coisas mudaram muito. Não digo que isso foi da parte do governador, mas da parte do seu grupo político. Houve uma mudança de atitude radical. E eu, como mais velha, aguentei mais firme esses confrontos com um pouco mais de paciência. Irajá mais jovem, se doeu pela mãe por ver o tratamento que eu estava recebendo por parte de alguns deputados estaduais e por pessoas do governo do próprio Wanderlei, não só todos, mas que apostavam e queriam este afastamento. Agora, o por quê, vamos saber lá na frente”, disse.
Sabia da candidatura?
A senadora contou se sabia ou não da intenção do filho de disputar o governo. “Ele me contou um dia antes. Disse que não ia deixar as coisas continuarem assim. Não concordava com o modus operandi do Governo, e como a administração estava caminhando. Isso foi a opinião dele, e achava que não podia cruzar os braços como senador da República e sentia a necessidade de agir e tomar uma posição. Embora, naquele momento não concordasse com a atitude dele, mas respeitei a decisão porque estava tomada”, explicou.
Veja este trecho da entrevista:
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