Maju Cotrim
A Defensoria Pública do Tocantins realizou um encontro com a imprensa Tocantinense na manhã desta terça-feira, 2, em Palmas. Vários representantes e editores de veículos do Tocantins participaram.
O defensor Público Geral, Fábio Monteiro afirmou que a intenção é se aproximar da imprensa e mostrar números da Defensoria. Ele começou dizendo que há um pouco de confusão sobre a atuação da Defensoria. “A Defensoria não é um grande escritório de advocacia, é uma instituição com uma grande vocação social”, disse.
A Defensoria está em 42 comarcas e tem 642 Servidores porém quase mil pessoas ao todo contando voluntários atuam direta ou indiretamente na instituição. Atualmente são 112 Defensores Públicos no Tocantins sendo 69 no interior.
Conforme os dados apresentados, ano passado foram 550 mil atividades que incluem atendimentos e audiências, 12% a mais que o ano interior.
Sobre os atendimentos foram 173 mil ano passado, 15% a mais que o ano anterior e 42% entre 2016 e 2018. “Dá para ver bem o crescimento que a Defensoria tem”, comentou.
“O carro chefe da Defensoria é a atuação e o atendimento individual”, disse. Ele citou ainda a atuação dos Núcleos Especializados.
Segundo o Defensor, ano passado não foram registradas nem 50 reclamações de atendimentos fora do padrão. “Nossa triagem é muito eficiente”, disse.
O DPG falou ainda sobre o orçamento da instituição e comparou com o de outros órgãos dentre os quais ela tem o menor valor (R$ 146 milhões é o valor anual que a instituição recebe). “Temos estruturas parecidas de trabalho mas o orçamento é menor. A gente se desdobra”, disse.
A presidente do Sindicato dos Jornalistas, Alessandra Bacelar afirmou a necessidade de interação dos jornalistas com o órgão. “Esse é o caminho para dirimir alguns ruídos entre a Defensoria e a imprensa”, disse.
Prêmio de Jornalismo
O presidente da Associação dos Defensores, Guilherme falou sobre o Prêmio de Jornalismo que vai premiar conteúdos divulgados na imprensa na atuação da Defensoria Pública. Dentre os temas estão questões ligadas à Defesa dos direitos das mulheres. São quatro categorias de premiação. “O jornalismo tem um papel importante para formar opinião”, disse.
Comunicação
A Comunicação da Defensoria tem priorizado uma interação maior com os veículos com relação ao trabalho do órgão.