Na noite da última quinta-feira, 24, equipe da Defesa Civil conseguiu conter o incêndio que se espalhava pela mata próxima ao Córrego Sussuapara. A região atingida foi a da Arno 31, entre as avenidas NS-01 e 03. Fumaças dominavam o céu quando a equipe foi acionada, por volta das 21 horas. Por duas horas a equipe atuou no local e o fogo foi contido às 23 horas. Para evitar que incêndios como esses aconteçam, o superintendente da Defesa Civil Municipal, Iranilto Sales, afirma que a fiscalização no município foi intensificada.

“Esse tipo de incêndio normalmente é intencional, provocado por vândalos. Diante desse tipo de ação, as atividades de fiscalização e prevenção foram intensificadas neste mês de agosto”. Segundo o superintendente, atuam na fiscalização a Guarda Metropolitana Ambiental, Polícia Militar Ambiental, fiscais do Naturatins e da Fundação Municipal de Meio Ambiente.

A Prefeitura de Palmas também aumentou as ações de conscientização, com panfletagem, palestra junto à comunidade e blitze educativas abordando os motoristas para o perigo das queimadas. As ações de prevenção na zona rural de Palmas são desenvolvidas em conjunto com a Secretaria de Desenvolvimento Rural.

Iranilto ainda alerta para os danos que o fogo indiscriminado causa. “O fogo traz danos ao meio ambiente, afetando a biodiversidade do cerrado; danos materiais, destruindo fiação, equipamentos públicos, podendo chegar a incendiar veículos e imóveis próximos; além dos danos a saúde, prejudicando o sistema respiratório, principalmente de crianças e idosos”, ressalta.

Denúncias

A população também pode e deve denunciar incêndios urbanos e rurais, através dos números: 199 da Defesa Civil e 193 Bombeiros. Os números da fiscalização são 190 da Polícia Militar Ambiental e 153 da Guarda Metropolitana de Palmas.

Multas

A penalidade para caso do uso de fogo em áreas agropastoris sem autorização é de R$ 1 mil por hectare ou fração de área. Já a de dano comprovado, como morte de animais e destruição da biodiversidade, bem como a queima de resíduos sólidos a céu aberto, acarreta em multa entre R$ 5 mil a R$ 50 milhões por hectare ou fração de área, conforme Decreto Federal nº 6.514/2008.