O ato popular em defesa da Democracia e do Estado de Direito da nação brasileira foi realizado no Parque dos Povos Indígenas, em Palmas, na tarde desta segunda-feira, 9.
Estavam presentes vários representantes de movimentos sociais, de instituições públicas, de organizações não governamentais, do poder público e simpatizantes da sociedade civil que defendem veementemente o sistema democrático brasileiro.
Reunidos na Capital do Tocantins, cada representação que teve lugar de fala pediu punição para os envolvidos nos ataques terroristas que aconteceram em Brasília, no último domingo, quando extremistas, seguidores do ex-presidente Jair Bolsonaro invadiram os prédios do Supremo Tribunal Federal (STF) do Congresso Nacional e Palácio do Planalto em um ato de vandalismo e destruição do Patrimônio Público.
Na fala da assistente social, Eutália Barbosa, ela foi bem enfática quando disse, “aqui de fato nós defendemos o Brasil, defendemos a vida do povo brasileiro, defendemos a democracia e aqui a democracia vai para as ruas para combater o terrorismo”.
O professor Doutor Damião Rocha, da Universidade Federal do Tocantins, esclareceu sobre a preocupação em relação à desinformação que ainda continua junto à sociedade, com o objetivo de enfraquecer a democracia. Em resumo ele explicou, “ao destruírem os Três Palácios do Poderes do Brasil significa que o ódio dessas pessoas é contra a democracia e, sabemos que são grupos organizados e financiados por quem quer a volta da Ditadura e pagam para implantar um Golpe de Estado, mas, nós não podemos deixar que o terrorismo afronte o nosso País, pois isso estamos aqui como sinal de resistência e vamos resistir sempre, porque, Ditadura, nunca mais”.
Para a presidente do Sindicato dos Correios, Telma Milhomem, o momento é muito importante para unir as diferentes representações sociais. “Estamos aqui também representando a Findect, que é a nossa Federação e a nossa central que é a UGT, em favor da Democracia e claro, contra todo esse ato terrorista que quer nossos direitos, portanto, estamos nesse movimento pelo Brasil democrático e por isso vamos sim, continuar vigilantes e na luta”.
Outra militante de força e representatividade que falou e esclareceu a importância do ato, foi a Cícera do PT, que é uma grande liderança do Bico do Papagaio. Segundo ela, “a realidade do Brasil não está fácil, mas temos a força como marca da nossa luta em defesa da democracia e do povo brasileiro, nunca foi realmente fácil, por isso, não vamos desistir de lutar pelo nosso sistema democrático e pelo melhor para o povo brasileiro”.
As mobilizações em defesa da Democracia brasileira aconteceram em várias capitais do País e foram convocadas por movimentos sociais como atos contra às invasões da sede dos Três Poderes em Brasília no último domingo, por extremistas de direita, pagos por pessoas, que não aceitam o resultado das eleições para presidente da República, defendem a Ditadura Militar com Bolsonaro no poder e agiram para dar um Golpe de Estado. Mas fracassaram.