Deputado acusa HRG de atender de forma improvisada e colocar pacientes até no chão e pede providências; Secretaria nega

Hospital Regional de Gurupi – Foto – Governo do Tocantins/Divulgação

Atento aos problemas e as demandas dos hospitais regionais do estado, o deputado estadual Professor Júnior Geo (PSC) apresentou na Assembleia Legislativa do Tocantins (Aleto) requerimento solicitando ao Estado que tome providências em relação a superlotação de pacientes no Hospital Regional de Gurupi (HRG).

No documento, Geo relata que muitas reclamações chegam a ele sobre a alta demanda no hospital. “Em razão da superlotação, pacientes estariam sendo atendidos de forma improvisada no HRG. Conforme relatado por usuários, pacientes esperam por dias nas Unidades de Pronto Atendimento (UPA), aguardando por leitos no hospital. Relatam ainda que devido a superlotação, pacientes estão sendo colocados em cadeiras ou até mesmo no chão, o que acaba por agravar o estado de saúde deles. É necessário tomar providências urgentes sobre o problema”, afirma o deputado.

HGR

O Hospital Regional de Gurupi (HRG), que fica localizado na região Sul do Tocantins, é considerado uma unidade de Porte III, referência para 18 municípios: Aliança do Tocantins, Araguaçu, Alvorada, Cariri do Tocantins, Crixás do Tocantins, Dueré, Figueirópolis, Formoso do Araguaia, Jaú do Tocantins, Lagoa da Confusão, Palmeiropólis, Paranã, Peixe, Sandolândia, São Valério, São Salvador, Sucupira e Talismã.

O que diz a SES

Nossa equipe entrou em contato com a Secretaria Estadual de Saúde (SES-TO). Em nota, SES-TO informa que não há superlotação no Hospital Regional de Gurupi (HRG) e não procede a denúncia de irregularidades no atendimento prestado na unidade hospitalar.

A SES-TO esclarece que os acolhimentos estão ocorrendo de forma regular e em alguns momentos, há período de lotação temporária no Pronto Socorro, decorrente de sazonalidade, normal para o período. Nestas ocasiões alguns pacientes são alocados temporariamente no corredor, enquanto aguardam transferências para os leitos ou alta médica.

Fonte – Assessoria Júnior Geo