A Secretaria da Segurança Pública (SSP), por meio da Delegacia Geral de Polícia Civil informou ao Gazeta do Cerrado que as investigações sobre o desaparecimento da menor Laura Vitória continuam sendo realizadas pela Delegacia Especializada na Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA), com apoio de outras Unidades da Polícia Civil, inclusive com a designação de agente especial para cuidar desse e de outros desaparecidos.
A menina desapareceu após ir a um supermercado e o caso ganhou ampla repercussão. Familiares e voluntários chegaram a fazer mutirões para encontra-la e o prefeito de Palmas, Carlos Amastha ofereceu até recompensa para quem tivesse pistas da menina.
A Secretaria argumentou ainda que o caso em questão está sendo tratado com total zelo e empenho para que seja elucidado o quanto antes e solicita o apoio da sociedade com informações, reais, que possam somar com as investigações que estão sendo feitas pela Polícia Civil, de forma responsável.
Entenda
Laura Vitória saiu de casa por volta das 10h30 de sábado, 9 de janeiro, para ir a um supermercado e desapareceu. Ela morava com a avó na região sul da capital. As imagens das câmeras de segurança do estabelecimento mostram quando a menina entrou no local. Ela ficou por alguns minutos e depois saiu com uma sacola na mão. Depois, ela não foi mais vista.
Ronaldo Santana da Silva, de 40 anos, foi preso em março deste ano suspeito de envolvimento no sumiço da menina. Ele negou as acusações e foi liberado em abril, quando o prazo da prisão provisória terminou e não foram encontrados novos indícios para mantê-lo preso.
Um ex-namorado de Sione Pereira de Oliveira, mãe biológica de Laura, foi ouvido pela polícia e liberado. A mãe, inclusive, foi submetida a exames toxicológicos para averiguar o uso drogas. Depois disso ela desabafou: “Ninguém sabe o que estou passando”.
