Ainda não foi divulgado nenhum relatório sobre as causas da queda do avião.

Os destroços do avião que caiu com os jogadores, o presidente do Palmas Futebol Clube e piloto, em janeiro deste ano em Porto Nacional logo após a decolagem, foram liberados pela Aeronáutica. Sistema de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Sipaer) manteve os restos da aeronave retidos pois ainda estava apurando as causas do acidente.

A tragédia causou a morte de seis pessoas: o piloto, quatro jogadores do Palmas Futebol e Regatas e também o presidente do clube.

Ainda não foi divulgado nenhum relatório sobre as causas da queda do avião. A Força Aérea Brasileira (FAB)informou que a liberação indica apenas que a fase de coleta de dados foi encerrada. Após este momento, tem início a fase de análise do material e/ou documentos coletados.

Pela legislação, os destroços serão entregues ao explorador da aeronave. No Registro Aeronáutico Brasileiro, o avião está registrado em nome da construtora Meirelles Mascarenhas Ltda, que tem sede no Pará. Na época da tragédia, o Palmas informou que o avião tinha sido comprado recentemente pelo presidente do clube, Lucas Meira, que morreu no acidente.

A investigação não tem prazo para terminar. A Aeronáutica explicou que o objetivo da apuração é prevenir que novos acidentes com características semelhantes ocorram. Segundo a nota, a conclusão das investigações terá o menor prazo possível, dependendo sempre da complexidade de cada ocorrência e, ainda, da necessidade de descobrir todos os fatores contribuintes.

Jogadores e presidente do Palmas Futebol Clube morrem no acidente de avião – Foto Montagem – Gazeta do Cerrado

Entenda

Morreram o presidente do time, Lucas Meira, e quatro jogadores que estavam na aeronave. Os atletas foram Lucas Praxedes, de 23 anos; Guilherme Noé, de 28 anos; Ranule, de 27 anos; e Marcus Molinari, de 23. O comandante Wagner, piloto experiente também morreu.

Na época, a Força Aérea Brasileira (FAB) informou que integrantes do Sexto Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (SERIPA VI) irão de Brasília a Porto Nacional para investigar o acidente. De acordo com o Corpo de Bombeiros, a aeronave é um bimotor modelo Baron, de prefixo PTLYG. O site da fabricante, a Beechcraft, indica que este avião pode transportar até seis pessoas por voo.

De acordo com o Registro Aeronáutico Brasileiro (RAB), o avião pertencia a uma construtora com sede no Pará chamada Meirelles Mascarenhas Ltda e não tinha autorização para realização de serviços de táxi aéreo. A assessoria do Palmas informou que o avião tinha sido adquirido há pouco tempo pelo presidente, Lucas Meira, e que estava em fase de transferência. O time informou que o avião não estava realizando serviço de táxi aéreo.