No Brasil, atualmente, 47.517 crianças e adolescentes vivem em abrigos, segundo dados do Cadastro Nacional de Crianças Acolhidas (CNCA). Mas, destes, apenas 9.535 estão cadastrados para adoção no Cadastro Nacional de Adoção (CNA). O Dia Nacional da Adoção é  celebrado nesta segunda-feira, 25, e um casal do Norte do Tocantins mostra como é possível amar de forma incondicional. Conheça a história.

Elton Alves dos Santos, 37, maquinista do Terminal de Palmeirante, da VLI, companhia de soluções logísticas que integra ferrovias, terminais e portos, sempre sonhou ser pai e essa oportunidade única veio com a experiência da adoção do pequeno Gabriel Henrique, 2 anos. “Eu e minha esposa estávamos casados há 10 anos e os filhos não vinham. Sempre sonhamos com isso, mas nos parecia uma oportunidade distante, tanto que nem cogitávamos a adoção”, conta.

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A história mudou quando uma amiga de sua esposa, Aparecida Preto de Caris dos Santos, que é enfermeira no Maranhão, falou de uma mãe que era usuária de drogas, e não tinha condições de criar a criança. “Na época, a mulher estava com sete meses e pensava em tirar o neném se não encontrasse alguém para ficar com a criança. Nos sensibilizamos com a história e escolhemos iniciar, juntamente com o advogado, um processo de adoção”, relembra Elton.

O maquinista explica que o casal pensou muito, e decidiu por acolher a  criança. “Auxiliamos em todo pré-natal que ainda não tinha sido realizado. Como já tínhamos iniciado o processo de adoção recebemos a guarda provisória do Gabriel, ele nasceu com um pequeno problema de saúde, que logo foi resolvido. Hoje é a alegria da nossa casa”, conta.

Elton destaca que, após a adoção, ele descobriu novas possibilidades de ajudar, de “adotar” o próximo. Desde 2018 o maquinista passou a contribuir com ações de voluntariado na região onde mora, em Colinas do Tocantins. “Ajudo sempre que posso o projeto VLI Solidária. A iniciativa estimula o exercício da cidadania e aproxima os colaboradores das comunidades vizinhas. Vejo que dessa forma também estou adotando e auxiliando a quem mais precisa”, ressalta.

 

Alegria em dobro

Mãe do pequeno Gabriel, Aparecida revela que a experiência com a criança  tem sido tão positiva que a família se prepara para aumentar as doses diárias de alegria e a família. “Estamos na fila da adoção e queremos dar um irmãozinho ao nosso filho. Ele representa tudo para nós e até o nosso casamento ganhou um novo sentido com a chegada dele. Agora, sabemos o que é ter uma família completa e queremos mais”.

fonte: Assessoria Precisa