Maria José Cotrim

Fotos Marco Aurélio Jacob

Um impasse se instalou entre a Câmara de Dianópolis e o governo do Estado. A secretaria de Saúde estadual foi pega de surpresa com a visita de uma comitiva suprapartidária de vereadores da cidade no final da tarde desta quarta-feira, 22. O grupo, além da secretária de educação do município, vieram á capital pedir melhorias no hospital que é referência para 15 municípios e a continuidade dos atendimentos médicos.
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Enquanto esperaram por mais de uma hora para falar com o secretário Marcos Musafir, que estava no Palácio, os vereadores revelaram á Gazeta a necessidade de reforma do Pronto socorro, a troca do aparelho de raio-x além da contratação de médicos especialistas nas áreas de ortopedia e cirurgião geral bem como ambulâncias novas.
O vereador Domingos Cirqueira que é também enfermeiro na unidade afirmou: “Queremos garantir que a população não fique sem atendimento médico e não seja prejudicada”, afirmou. O presidente da Casa, Giulian Oliveira (Democratas) deixou claro que os vereadores querem que o Estado se empenhe para melhorar o funcionamento do Hospital.
Os demais vereadores da comitiva, Manin do Zorra, Genilvado Ferreira, Laeste Ferreira, Amilton Pereira e Guilherme Quidute também ressaltaram a união do legislativo da cidade para resolver os problemas da unidade.
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Os vereadores reivindicaram ainda pagamento da empresa que faz a complementação do serviço médico na cidade porém até isso a secretaria negou e informou que não tinha nenhuma parcela em atraso como alegaram os líderes. “Já pagamos a última nota”, garantiu o subsecretário. A empresa oferece mão de obra médica quando faltam profissionais do Estado  na unidade e a iniciativa foi aprovada inclusive pela população através de audiência pública tendo em vista que os profissionais não se interessaram pelas vagas no hospital.
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Em entrevista á Gazeta sobre as acusações dos vereadores, o subsecretário Marcos Sena negou alguns problemas alegados pelos líderes políticos da cidade e chegou a dizer inclusive que a unidade é uma das que apresenta menos problemas no Estado. ” Nunca recebemos nenhuma crítica de lá”, afirmou.
Por outro lado, o subsecretário admitiu que não tem nem previsão para término da obra que se arrasta há oito anos e já passou por quatro governos (contando os mandatos de Gaguim e Sandoval) . Conforme os vereadores, a obra diminui a capacidade de internação no hospital. “Não temos previsão”, confirmou o subsecretário.
O deputado Paulo Mourão (PT) acompanhou os vereadores na audiência.
A secretaria promete solucionar as demandas urgentes do HRD.
Veja na nossa página do facebook o vídeo que mostra as demandas urgentes apontadas pelos vereadores da cidade.