Nesta terça-feira, 27, a Comissão de Constituição e Justiça da Câmara (CCJ) dos Deputados, aprovou o Projeto de Lei 5274/16 que cria a Universidade Federal do Norte do Tocantins. A matéria foi colocada em pauta por articulação da Deputada Federal, Professora Dorinha (Democratas/TO) que solicitou ao relator Fábio Trade (PSD/MS) agilidade na tramitação do projeto na CCJ.
A proposta apresentada pelo Poder Executivo cria a UFTN por desmembramento dos Câmpus de Araguaína e Tocantinópolis da Universidade Federal do Tocantins (UFT). Por meio de emenda da deputada Federal Professora Dorinha, os municípios de Guaraí e Xambioá também serão beneficiados com polos da UFTN.
“Durante a tramitação do projeto na Comissão de Educação apresentei uma emenda para que os municípios de Xambioá, Colinas do Tocantins, Filadélfia e Guaraí também recebessem um polo da UFTN. A emenda foi acolhida parcialmente, garantindo a Xambioá e Guaraí polos da nova universidade”.
A deputada acredita que esse é apenas o primeiro passo para a expansão do ensino superior no interior do estado, especialmente na região Norte. “A UFTN nascerá do desmembramento dos Câmpus da UFT, fortalecendo os polos já existentes em Tocantinópolis e Araguaína, chegará aos municípios de Xambioá e Guaraí e futuramente poderá se expandir para outros como Augustinópolis e Colinas”, afirmou.
Na proposta original a nova universidade teria sede e foro no município de Araguaína (TO) para abranger a microrregião do Bico do Papagaio e entorno. Na tramitação do projeto a deputada professora Dorinha apresentou uma emenda que incluiu os municípios de Guaraí e Xambioá entre os beneficiados com um Polo da UFT.
“Na região do Bico, há uma grande expectativa pela criação da Universidade Federal do Norte do Tocantins (UFTN). Há uma carência de oportunidades ao mesmo tempo em que a nossa juventude está cada vez mais interessada em mudar a realidade dos municípios onde moram, por meio da qualificação profissional”, destacou a deputada.
O PL tramitou nas Comissões de Trabalho, de Administração e Serviço Público; Educação; Finanças e Tributação; e Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ). Com a aprovação na CCJ segue agora para apreciação do Senado.