Do Palácio- Maju Cotrim
O governador Wanderlei Barbosa prestigiou a entrega do Prêmio Dona Miúda que reuniu manifestações culturais de vários municípios. Teve Suça, catira, Cavalgada, Tambores do Tocantins e outros aspectos culturais na noite desta terça-feira, 28, no Palácio Araguaia.
O Conselho de Cultura através da presidente Meire Maria pediu que o governo torne o prêmio permanente porque é a primeira vez que o Estado tem um edital para griôs.
Barbosa acatou pedido do conselho de cultura e determinou que seja feito projeto para que o prêmio seja permanente. “O pedido é uma ordem para que tomem as previdências, temos que fazer aquilo que agrada a cultura em leis”, sinalizou.
“Estar no governo e poder ter a oportunidade de fazer essa valorização me deixa emocionado”, disse sobre o edital. O governador prestigiou as manifestações culturais e enalteceu a cultura do Estado.
O Edital
O Edital Dona Miúda mestres, mestras, griôs e grupos da cultura tradicional e popular do Tocantins é uma realização do Governo do Tocantins por meio da Secretaria de Cultura e Turismo (Sectur), e do Instituto Cidadania Amazônia.
O projeto conta com recursos do Fundo Estadual de Cultura e premiou 27 mestres, mestras e griôs, que receberão, cada um, 10 mil reais; 15 grupos de cultura popular e tradicional, que serão reconhecidos com o valor de 20 mil reais, e ainda quatro mestres e griôs aprendizes, que receberão R$5.250, cada.
O objetivo do projeto é fomentar, reconhecer e valorizar os detentores de conhecimentos e expressões culturais tradicionais que, por seus saberes, preservam a história e a memória do Tocantins.
Dona Miúda
Guilhermina Ribeiro da Silva, conhecia como Dona Miúda era uma artesã que revolucionou o artesanato na região do Jalapão. Defendeu a produção sustentável do artesanato em capim dourado e criou a associação dos Artesãos do Mumbuca, região em que viveu. Dona Miúda morreu em 2010 e é reconhecida ainda hoje, como grande fomentadora e divulgadora da costura do capim dourado.