Maju Cotrim, Editora-chefe do Gazeta do Cerrado – Reprodução
Equipe Gazeta do Cerrado
A editora Chefe, jornalista Maria José Cotrim, Maju Cotrim, foi uma das homenageadas pelo Movimento Negro Unificado do Tocantins na noite desta sexta, 19.
A Coordenadora Nacional do MNU, Iêda Leal, a coordenadora de Mulheres do movimento, Ivana Leal e o coordenador do movimento no Tocantins, Stanio Vieira participaram do evento que aconteceu na modalidade virtual. O Movimento é formado por líderes de várias áreas e segmentos no Tocantins.
A professora Ana Lúcia Pereira, a ativista Rosimar Mendes, Cícera a quilombola Celenita Gualberto, a jovem Karen Luz e Nayara Mascarenhas também foram homenageadas. Todas são mulheres negras de atuações em defesa da população negra.
“Agradeço ao movimento pela homenagem e externo minha admiração aos mais de 40 anos de luta desta entidade que é responsável por grandes conquistas da população negra no Brasil. Este reconhecimento me incentiva ainda mais a seguir diariamente na luta contra o Racismo.
“Não podemos desistir porque somos resistência”, disse a também homenageada Cícera que é líder na região do Bico do papagaio.
As homenageadas falaram sobre combate ao racismo.
MNU
O MNU (Movimento Negro Unificado) é uma organização pioneira, tem 43 anos de existência, surgiu durante ato público realizado em 1978, em frente ao Teatro Municipal de São Paulo, em pleno período da ditadura. Foi e continua a ser determinante para os rumos do combate ao racismo estrutural no Brasil. Objetivo da entidade é de ter o papel fundamental no combate ao racismo e na formação de lideranças que surgiram posteriormente na luta em prol da igualdade racial do país.
Conheça a trajetória da Editora Chefe:
Maria José Cotrim – Editora Geral
Natural de Igaporã (BA), Maria José Alves Cotrim, 33 anos, é Jornalista, Especialista em Comunicação Étnico-Racial e Marketing Político. Ativista digital e referência na geração de conteúdos contra o Racismo nas redes sociais. Foi integrante da Coordenação de Jornalistas pela Igualdade Racial – Cojira, é idealizadora e Coordenadora do Instituto Crespas.TO, entidade que há sete anos leva palestras e oficinas gratuitas de conscientização contra o preconceito nas escolas, universidades e vários espaços sociais por todo o Tocantins. O movimento foi reconhecido como um dos principais do Estado na luta pelos Direitos Humanos pela Assembleia Legislativa do Estado.
Na cobertura jornalística há 16 anos no Tocantins, a jornalista passou pelos principais veículos do Estado sempre dando espaço ás grandes questões raciais. Criada no interior da Bahia num regime de desigualdade social gritante, desde 2006 quando chegou para o Tocantins militou e participou de vários momentos de luta pelas políticas de Igualdade Racial no Tocantins bem como representou o Estado nas Conferências e discussões nacionais. Como ativista e Jornalista busca dar sua contribuição social para um Tocantins menos desigual.
Este ano vai lançar o livro “Raiz da liberdade” e documentário com o mesmo nome que mostra a trajetória de superação do preconceito de várias adolescentes e jovens no Tocantins. Contemplada pelo edital Aldir Blanc vai lançar ainda este ano o livro “Biografias Populares Guerreiras Quilombolas” que conta a história de mulheres tocantinenses. O mesmo material será transformado em documentário.