De Almas- Maju Cotrim

O Sudeste tocantinense não é apenas uma região com cerca de 22 municípios e em torno de 93 mil votos. Tem gente produzindo cultura e abrindo os olhos para o turismo de maneira efetiva.

O salto de visibilidade das Serras Gerais é uma realidade que precisa ser impulsionada através do abraço institucional e também de atuações políticas, é claro. A sinalização com placas foi inaugurada esta semana mas há tantas outras demandas para mostrarmos ao mundo estas potencialidades.

Andando sempre pelo Sudeste noto nos últimos dois anos um avanço também na visão política da classe local e sim, claro, vejo sim representantes que defendem a região com unhas e dentes nas demandas como Ricardo Ayres, Vicentinho Júnior, Claudia Lélis, Professora Dorinha, por exemplo. Muitos deputados de mandato tem sim recursos destinados para várias obras afinal representam todo o Estado.

Acontece que este ano além disso a região está sedenta também por eleger representantes na Assembleia e na Câmara federal. Quando comecei a atuar no jornalismo político assim que eu chegava na Assembleia lembro bem das conversas com Cacildo Vasconcelos, Dr Jose Viana, Paulo Roberto (que hoje é prefeito de Taguatinga), acompanhei ainda a atuação de Freire Júnior no seu último mandato de estadual. Representantes que eram natos da região e que me contavam ali particularidades da vivência, os modos, as festas.

Buscar ter representantes regionais nos parlamentos é também sobre isso: sobre uma questão de vivência e há líderes locais para isso. Este ano uma variedade de vereadores e ex prefeitos da região colocaram seus nomes na disputa com o sonho de serem votados em seus municípios que atuam ou atuaram. Em anos anteriores os votos se subdividiram e nenhum representante da região conseguiu chegar na AL nem na Câmara Federal. José Salomão, atual prefeito de Dianópolis, teve boa votação mas ficou de suplente.

O Sudeste tem ainda uma nova geração de líderes despontando em busca de ampliar as representações: tudo isso é legítimo afinal é a população que escolhe qual perfil e nomes vão referendar.

Outro aspecto: várias cidades do Sudeste estão virando referência pelas gestões . Almas, Taipas e Dianópolis são alguns dos exemplos. Gestões que tem conseguido ir além de pagar a folha e através de parcerias e relações políticas institucionais buscado melhorar outros indicadores de uma região que já foi apelidada de “corredor da miséria”. Aliás isso deixa os líderes indignados! Esse rótulo caiu por água abaixo diante das possibilidades deste novo momento que o Sudeste vem passando. Momento inclusive impulsionado pela chegada também do programa Calha Norte através do senador Eduardo Gomes. Este programa que começou nos municípios da região já é realidade em vários benefícios diretos. O Sudeste não é mais o mesmo, quer e pode mais!

As possibilidades do Manoel Alves, o turismo nas Serras Gerais, movimentos de união e prefeitos e vereadores para fortalecer a luta por demandas: o Sudeste tá pronto para ampliar o protagonismo que sempre teve na história do Tocantins e que agora precisa voltar a ser exercido também na política. Eles querem também ver os homens e mulheres dali indo e voltando para Palmas para representa los no parlamento. Alguém que sabem onde é a casa, que convivem com a família ali… se trata também de um empoderamento político regional.
Boa sorte ao Sudeste e que o processo social e político regional avance cada dia mais!