Maria José Cotrim – Especial Gazeta do Cerrado
O deputado Eduardo Siqueira Campos (Democratas) apresentou um pedido formal na sessão desta quarta-feira, 18, para que a Assembleia Legislativa encaminhe ao Senado o posicionamento oficial da Casa de Leis contra a transposição do Rio São Francisco.
Eduardo Siqueira propôs ainda votos de aplauso para a prefeita de Palmas, Cinthia Ribeiro pela nomeação de várias mulheres na gestão. Ele elogiou o perfil das nomeadas inclusive da nova secretária de Segurança Pública da capital. ” Da mais alta competência, ela atualmente faz doutorado, junto com ela foram nomeadas outras três secretárias o que dá á prefeitura de Palmas o maior número de mulheres na gestão”, disse.
O deputado disse ter recebido uma caixa de um oficial de justiça com bens de sua propriedade que foram levados há mais de um ano pela Polícia federal em investigação. Eram pendrives, celulares e outros bens. Ele contou que junto veio um papel dizendo que após verificação das mensagens a PF não encontrou nada envolvendo ele. “Só o que não vai ocorrer é que isso não vá á nível nacional”, disse. Ele afirmou não ter sido inclusivo nas investigações do Igeprev porém houve uma sindicância no órgão onde houve algumas afirmações contra ele.
Eduardo conta que teve acionar a justiça para ser ouvido no caso. “Após três anos de ouvir comentários nas redes e memes eu sempre descobri que a mentira tem pernas longas. Deus me conhece e sabe quem sou”, disse ao alegar inocência em todas as acusações.
Ele encaminhou cópia da decisão declaratória que mostra ele não ter nenhum envolvimento com as acusações sobre o Igeprev. O deputado falou que está ligado á política há 55 anos. ” Nunca em toda minha história eu tinha tido um órgão do Estado fazendo sindicância sem me ouvir”, disse.
Ele chegou a dizer: “Os humilhados serão exaltados e os exaltados serão humilhados”, disse.
Debates
O presidente da Casa Mauro Carlessa afirmou sobre a transposição durante a sessão: “Não é só a Casa que é contra, o Estado todo é inteiro é contra esta transposição”, disse.
Ricardo Ayres apresentou um projeto para regular as contratações no governo do Estado. “As contratações se dão de maneira aleatória e acontecem em desprestígio á lei de responsabilidade fiscal”, disse. Segundo ele, a intenção é criar uma comissão especial para analisar a urgência e organizar um processo de seleção simplificado. “Permitir novas contratações apenas quando o Estado estiver abaixo do limite de gastos permitido e até que sejam pagos a data-base e progressões estabelecidos por lei”, disse.
Ele afirmou que o projeto respeita os atuais contratos. Segundo ele, as contratações temporárias prejudicam os efetivos e é um mal.