Sem acordo sobre o reajuste do piso do magistério, os profissionais da educação da rede municipal de ensino de Taguatinga, na região Sudeste do estado, deflagraram greve a partir da próxima sexta-feira (27), por tempo indeterminado. A prefeitura precisa dialogar com o Sindicato dos Trabalhadores em Educação no Estado do Tocantins (Sintet) sobre o reajuste do piso.

A greve foi deliberada em assembleia realizada na quinta-feira (19). O edital de convocação da assembleia foi pulicado no Diário Oficial do Estado (n° 6088, de 16/05/2022). Em respeito à lei da greve geral (n°7.783/1989), a categoria deve cumprir o prazo de 72 horas após a comunicação à Prefeitura para iniciar a greve.

O prefeito de Taguatinga Paulo Roberto Ribeiro foi comunicado através de ofício na manhã desta segunda-feira (23) sobre a deflagração do movimento paredista no município.

“Desde de o mês de janeiro, mês base para o cumprimento do reajuste, que buscamos o diálogo sobre essa demanda. Várias orientações já foram feitas acerca do cumprimento da lei do piso. Até o momento o que temos são morosidade, protelações e desinteresse da gestão em resolver a imensa desigualdade salarial da categoria, que busca apenas o cumprimento da lei e melhor qualidade de vida para suas famílias”, disse o presidente do Sintet Regional de Dianópolis, Jailton Pereira.

Sobre o piso do magistério

Em 4 de fevereiro de 2022, por meio da Portaria nº 67 do Ministério da Educação, foi oficializado o reajuste do Piso Salarial Profissional Nacional (PSPN) do Magistério, no percentual de 33,24%, elevando-o para R$ 3.845,63 (três mil, oitocentos e quarenta e cinco reais e sessenta e três centavos).