Maju Cotrim

Muita movimentação de declarações e notas desde o início do dia desta quarta-feira, 12, em razão das futuras e possíveis composições de partidos com a prefeita de Palmas, Cínthia Ribeiro. Tudo começou quando se ventilaram indicações de partidos para compor a gestão em razão da entrega de cargos de todos os secretários para a reforma administrativa de Cínthia. Na verdade, nada é oficial ainda e não há inclusive declaração oficial da gestora sobre o assunto.

DEM e MDB protagonizam as reações. Aliás, setores dos dois partidos. No caso do MDB a legenda correu para soltar nota na qual diz que não houve nenhuma conversa com a gestão e que não tem interesse em compor com a prefeita. A nota é assinada pelo presidente metropolitano, deputado Valdemar Júnior e pelo estadual, ex-governador Marcelo Miranda.

A Gazeta conversou sobre o assunto no início da tarde com o senador pelo MDB, único parlamentar do Tocantins na lista dos cabeças do Congresso e representante político da capital onde foi o mais votado, Eduardo Gomes. “Responder especulação com nota pode ser uma atitude temerária assim como não houve de fato um convite… a nota pode ter sido precipitada”, avaliou em entrevista á nossa equipe.

Gomes avaliou ainda toda a movimentação em torno das articulações que na verdade ainda não foram sequer confirmadas nem oficializadas. “O que chama atenção é que realmente existe um processo de formação de base e de movimento político com relação a uma possível reeleição da Cínthia, dada a repercussão, pelo pouco que entendo de política, ela movimentou o cenário e isso é positivo, significa que ela é competitiva e tem gente  até se apressando para formar  e antecipar quadros”, avaliou.

Com relação ás possibilidades de composição do MDB com a gestão da Capital e sobre o pleito de 2020 Gomes disparou: “o partido tem calendário, ambiente para discussão e decisões tomadas no devido momento: afinal de contas o nome já diz tudo: Movimento democrático, seguimos tranquilos, cada coisa a seu tempo”, disse. Gomes, que é uma das maiores lideranças do partido á nível nacional e foi o mais votado para o Senado no Tocantins ressaltou que sua avaliação é apenas “uma opinião de filiado e militante”.

Veja abaixo a nota encaminhada por Valdemar Júnior e Marcelo Miranda:

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