Profissionais querem evitar o retorno para casa neste período de pandemia

O Sindicato dos Médicos no Estado do Tocantins (SIMED-TO) surpreendeu a todos neste sábado com um pedido: a sugestão de criação de um abrigo próximos aos hospitais para evitar que os profissionais que atuam nos hospitais voltem para suas casas.

Em nota divulgada, a presidente Janice Painkow explica a necessidade do isolamento também dos profissionais que atuam nos hospitais.

Veja a íntegra da nota:

O Sindicato dos Médicos no Estado do Tocantins (SIMED-TO) externa o entendimento de que os órgãos públicos, o setor privado e a sociedade devem empregar todos os esforços para garantir o isolamento social como principal medida de enfrentamento à pandemia do coronavírus.

Reconhecido pelas autoridades públicas do mundo inteiro como o mais importante e mais eficiente mecanismo social para baixar a curva de infectados, o SIMED defende a importância de manter o distanciamento entre as pessoas antes do auge da doença no país, previsto para o mês de abril e maio, para preservar o mais importante bem, a vida humana, e evitar impactos mais drásticos ainda no fragilíssimo sistema de saúde do Tocantins.

O SIMED pede o reforço das autoridades públicas nas medidas que prorroguem o isolamento social e solicita algumas garantias que devem vigorar, a exemplo da manutenção dos serviços essenciais em funcionamento, com as devidas proteções ao consumidor e aos trabalhadores destes serviços, e de que não faltarão os equipamentos de proteção individuais para cada profissional da saúde que está na linha de frente, diariamente, nesse árduo e necessário enfrentamento.

Como medida suplementar de resguardo da saúde e da vida de cada profissional, cada dia mais crucial nesse enfrentamento, a entidade sugere que as autoridades adotem as medidas necessárias para também criar condições de isolamento social de cada profissional, próximo às unidades de saúde ondem atuem, para evitar que eles voltem para suas casas durante a pandemia e coloquem em risco seus familiares.

Para isso, solicitamos que seja estudada a possibilidade de locação de locais que possam abrigar os profissionais durante os revezamentos das escalas de trabalho sem que tenham de expor familiares ao risco do contágio avassalador do SARS-Covid2.

Janice Painkow
Presidente