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Acadêmicos indígenas ouviram as propostas dos professores Adão Francisco e Marluce Zacariotti da Chapa UFT Forte: “Ação e Diálogo” e ouviram as demandas específicas do grupo nesta sexta-feira, 26. A realização do vestibular indígena, bem como a criação da Diretoria de Ações Afirmativas, propostas pela chapa, foram aprovadas e ganharam apoio dos estudantes indígenas.

“Precisamos de suporte acadêmico mais adequado, que considere nossas especificidades culturais e de formação,  senão corremos o risco de virarmos apenas números. Precisamos de mecanismos para avaliar e acompanhar o sucesso do estudante”, pontuou o estudante Paulo André.

Os Acadêmicos querem ainda que a Universidade ajude nas reflexões,  esclarecimentos e debates sobre temas que atingem as comunidades indígenas . “É algo que nos preocupa e que a Universidade pode contribuir para esclarecer como a questão do Matopiba e outras sobre o meio ambiente”, relatou outro estudante.

Os estudantes indígenas ainda  relataram os desafios para adaptação na UFT e pediram representatividade nos  conselhos e espacos de discussão. A Chapa não se comprometeu em atende-los .” É inadmissível que muitas coisas não aconteçam pela falta de ação. Nossas políticas precisam ser construídas juntos. Eu e a professora Marluce temos esse olhar e compromisso “, disse Professor Adão.

O presidente do Grupo de Trabalho Indígena de Palmas,  Igor Pankará elogiou a proposta dos professores Adão e Marluce. “Realmente precisamos melhorar e liberar os recursos, a partir das ações  de um gestor  que faça uma boa interlocução para conseguir a liberação de recursos e faça   as coisas acontecerem”, opinou.

O Professor Adão citou a abertura que sempre teve para a temática na sua vida acadêmica e trajetória profissional, bem como as ações com foco nas comunidades e expansão da educação básica  nas aldeias, quando esteve à frente da Secretaria Estadual da Educação. “Tenho orgulho de dizer das realizações que conseguimos para os indígenas do Estado”, completou.

A Professora Núbia Santos pontuou que “os problemas dos indígenas são também  da Universidade, a qual precisa assegurar a permanência e a garantia de direitos básicos e efetivos” aos diferentes povos indígenas da UFT , disse.

(Ascom)