Equipe Gazeta do Cerrado
A polêmica eleição do Sindicato dos Servidores Públicos no Estado do Tocantins (SISEPE-TO) é o assunto do dia. Na sexta-feira, 10, a Chapa 2 encabeçada pelo candidato Elizeu Oliveira ganhou a eleição por 43 votos de diferença. Porém, nessa segunda-feira, 13, a Comissão Eleitoral acolheu pedido feito na íntegra pela Chapa 2 no dia da eleição, solicitando a impugnação de todas as urnas de Araguaína e consecutiva anulação de todos os votos ali depositados.
Segundo a Ata, no dia da eleição não foi possível que a Comissão Eleitoral examinasse as ocorrências apresentadas durante o processo eleitoral, tendo sido publicado somente o resultado dos votos apurados. Nesta segunda-feira 13 é que a Comissão Eleitoral teve posse de todas as atas de apuração das sedes regionais e dos fatos registrados nela, principalmente, do pedido de impugnação das urnas de Araguaína, feito pela Chapa 2.
Assim, com a anulação de todos os votos das urnas de Araguaína, foi preciso retificar o resultado da apuração da Eleição Geral do SISEPE-TO. A Chapa 1 ficou com 792 votos e a Chapa 2, com 772 votos.
“Infelizmente, por não conhecer bem o Estatuto do SISEPE-TO, o funcionamento do processo eleitoral e também o Regimento Interno da eleição, a chapa de oposição se antecipou e fez a divulgação de uma vitória que não havia se concretizado, uma vez que o resultado que saiu no dia da eleição foi apenas parcial. Isso causou grande confusão na cabeça das pessoas e a divulgação de uma informação que não estava correta, haja vista que eles mesmos se proclamaram eleitos, antes da análise final que é dada pela Comissão Eleitoral”, disse Cleiton Pinheiro.
Cleiton Pinheiro ainda destaca que seu adversário era um nome por trás de forças políticas. “O que eu avalio e digo com certeza é que o meu oponente era apenas um nome por trás de várias forças políticas que não estavam e nem estão realmente interessadas em um processo democrático dentro do SISEPE-TO ou mesmo na defesa dos direitos dos servidores públicos. O que essas pessoas querem é me tirar da presidência do Sindicato porque eu incomodo, eu brigo pelos direitos da categoria e não dou sossego para quem quer dar calote no servidor público. É por isso que durante toda a campanha nós falamos tanto que a nossa Chapa era a única que representava o verdadeiro fortalecimento da atuação sindical do SISEPE-TO”, relatou.
Cleiton Pinheiro destacou que seguirá lutando para que nenhum direito adquirido seja retirado. “O nosso foco será o de sempre: trabalhar em defesa do servidor. Queremos continuar lutando para que todos os servidores tenham seus direitos legítimos garantidos e pagos. Vamos lutar: na reabertura da negociação com o Governo para que todas as datas bases atrasadas e todas as progressões atrasadas sejam pagas; por um novo Plano de Carreiras, mais moderno e com melhorias para a categoria; por um atendimento de qualidade e sem interrupção no Plansaúde; pelo fortalecimento das nossas diretorias regionais, criando novas regionais
onde houver necessidade; vamos lutar pela implantação do auxilio alimentação tão desejado pela categoria; vamos continuar com as ações em prol do pagamento dos 25% e vamos manter todos os outros direitos exclusivos gratuitos dos sindicalizados a exemplo da Assessoria Jurídica”, concluiu.
Recurso
A Chapa 2 tem até às 18:38 desta terça-feira para recorrer sobre eleição do sindicato.
Aos 46 anos, Eliseu foi o candidato da oposição e quando foi anunciado o primeiro resultado da eleição a vitória dele foi comemorada por vários servidores e vista como uma oxigenação no sindicato.