Conteúdo Gazeta do Cerrado

A policial civil e ex-candidata à vereadora de Palmas, Giovanna Nazareno está no Progressistas e Nas eleições de 2022, vai disputar uma cadeira de deputada federal. Em entrevista à Gazeta.
ela fala sobre seus projetos, bandeiras e sobre a política tocantinense.

Giovanna falou, em entrevista à Gazeta do Cerrado, sobre sua curta e intensa trajetória na política. “A violência política que eu vivi em 2020 me afetou de tal forma que eu pensei em não me filiar mais em nenhum partido. Porém quando eu parei pra pensar que se eu me calasse, eu estaria dando espaço para pessoas ruins, desonestas e que não querem que pessoas boas estejam na política” afirmou a pré-candidata e continuou:

“Eu não tenho nenhuma figura pública masculina, não sou filha de senador, nem fui ex-esposa de alguém do senado. Minha vida é muito simples, eu cheguei onde cheguei simplesmente por ser Giovanna Nazareno” disse a pré-candidata.

Presidente da Associação de Mulheres Policiais do Tocantins, Giovanna se orgulha de suas ações feitas na entidade. “Muitos sabem da minha história, da qual eu ajudei muitas mulheres bombeiras a denunciarias assédios morais e sexuais dentro das instituições” lembra ela, afirmando que essa é uma de suas bandeiras!

“Posso dizer que minha bandeira é a mulher, lutar pelos os nosso direitos. Minha bandeira também é o esporte. Fui atleta por quase 10 anos, campeã estadual de judô durante 5 anos consecutivos. Entrei nesse esporte para me recuperar de uma perda, a da minha filha de apenas 8 meses”

A pré-candidata disse também que a morte de sua filha é um dos motivos que a faz lutar pela política. “Ela morreu por erro médico, por falta de medicamento. Esse foi um dos motivos também que me fez lutar contra a corrupção aqui no Tocantins, porque eu tenho certeza que se aquele hospital público, lá em 2005, tivesse uma gestão boa e responsável, teria evitado a morte de muitas crianças, inclusive a minha” disse.

“O espaço da mulher na política é onde ela quiser!”

Giovana também quer trabalhar pelas mulheres que são mães e trabalhadoras. “Nosso Estado ainda é muito carente no que tange a creches para mulheres trabalhadoras deixarem seus filhos e poderem fazer parte do mercado de trabalho em igualdade com homens” disse.

Ao ser questionada sobre como avalia a política do Tocantins, Giovanna disse que considera evoluída. “Mais evoluída do que há 15 anos atrás. Antes quando uma pessoa declarava apoio político a determinado candidato, ela era perseguida, rechaçada”

Mas afirma também que há resquícios arcaicos. “O nosso estado é muito novo e precisa se desgarrar, precisa sair dessa dependência de certos traquejos políticos arcaicos. Nós não somos curral eleitoral de ninguém! Gostariam que muitas pessoas se libertassem e tivesse autonomia política” concluiu.