O movimento Vozes da Advocacia, que respalda a pré-candidata de oposição à presidência da OAB-TO (Ordem dos Advogados do Brasil no Tocantins) Ester Nogueira, prepara a apresentação de uma chapa que leve em conta a diversidade da advocacia tocantinense, a paridade e a representatividade do interior.
As eleições da OAB-TO estão previstas para o dia 16 de novembro e as chapas devem ser inscritas até 15 de outubro. Além do comando estadual da entidade, os postos do Conselho Seccional, do Conselho Federal e da CAATO (Caixa de Assistência ao Advogado do Tocantins), estão previstas as disputas pelas subseções da Ordem: Alvorada, Augustinópolis, Araguaína, Araguatins, Colinas, Dianópolis, Guaraí, Gurupi, Miracema, Natividade, Pedro Afonso, Porto Nacional, Taguatinga e Tocantinópolis.
O grupo de Ester contará com candidatos em quase todas as subseções. “Nós estamos sendo procurados por advogados e advogadas militantes de todas as regiões do Estado. E o pedido é o mesmo: mudança radical, com uma OAB-TO que concentre suas forças em resolver os principais problemas da advocacia”, explica Ester Nogueira.
A ideia do Movimento Vozes da Advocacia é ter advogados e advogadas de todas as correntes ideológicas, credos, raças e sempre com amplo espaço para juventude e para as mulheres.
“A advocacia mudou muito no Brasil e no Tocantins. Hoje, temos cerca 30% de advogados e advogadas com menos de cinco anos de inscrição e nós precisamos de uma gestão que realmente ajude todos esses que estão iniciando a carreira. Além disso, é imprescindível colocar a representação da jovem advocacia na chapa e integra-los de verdade a todo o sistema OAB”, pontua Ester Nogueira.
Ainda sobre a faixa etária, no Estado 60% da advocacia tem menos de 40 anos, com as mulheres sendo maioria nesse grupo. “O movimento Vozes da Advocacia pensa na verdadeira integração de todos esses e essas profissionais na nossa instituição. Temos muitos problemas reais como falhas no E-Proc, no Balcão Virtual e unificação de varas da Justiça que não recebem a devida atenção por parte do comando da Ordem. Esses problemas prejudicam demais quem está começando ou quem iniciou a carreira há poucos anos”, argumenta Ester Nogueira.
A chapa deverá ser inscrita assim que todas as vozes da advocacia forem ouvidas.