Lucas Eurilio/Repórter Gazeta do Cerrado
Matéria atualizada em 11/06/2018 às 11h30
Os servidores do Sistema Eletrobras de energia elétrica paralisaram as atividades em vários estados nesta segunda-feira, 11. No Tocantins não foi diferente. Os trabalhadores também estão com os serviços suspensos que só deve ser normalizado a partir da quinta-feira, 14, já que a greve está prevista para durar três dias. Serviços essenciais aos usuários não serão afetados.
No total, dos 65 funcionários que trabalham em Palmas e nas subestações de Miracema do Tocantins e Colinas do Tocantins, cerca de 50 pretendem aderir a paralisação nacional.
O Coletivo Nacional dos Eletricitários (CNE) que possui várias reivindicações, espera a adesão de aproximadamente 24 mil trabalhadores. De acordo com o Coletivo, o protesto é conta a privatização da estatal.
O Governo Federal espera que a privatização seja finalizado até dia 31 de julho, mas a 49ª Vara do Trabalho do Rio de Janeiro ordenou a suspensão de todo o processo que ainda será discutido.
Para Wellington Araújo Diniz, coordenador do CNE, nenhum dos serviços essenciais será paralisado e os usuários não terão prejuízos. Diniz afirmou ainda que caso alguma ocorrência no sistema seja registrada, os sindicatos vão acionar equipes de manutenção e urgência.
Além disso, o ministro do Tribunal Superior do Trabalho (TST), Maurício Godinho Delgado, determinou que pelo menos 75% dos servidores de uma empresa do Sistema Eletrobras trabalhem normalmente durante a greve.
Nossa equipe entrou em contato com a Eletrobras, buscando um posicionamento sobre a greve, mas até o fechamento desta matéria, não obtivemos resposta. Vale lembrar, que o espaço continua aberto para o posicionamento da empresa.