O corpo do soldado Eltas Max Barbosa da Nobrega, da Polícia Militar da Paraíba, foi liberado do Instituto Médico Legal (IML) de Palmas nesta terça-feira, 16. Ele faleceu após ser baleado durante uma briga de bar envolvendo outro militar na madrugada de segunda-feira.
Segundo informações da Secretaria de Segurança Pública (SSP), o caso está sob investigação da Polícia Civil do Tocantins (PC-TO), através da 1ª Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (1ª DHPP) de Palmas.
O suspeito do crime foi identificado como Ezequiel de Sousa Santos, de 24 anos, lotado no Batalhão de Choque do Tocantins. Após se apresentar na delegacia na manhã de segunda-feira, ele foi ouvido e liberado para responder em liberdade, alegando legítima defesa após sofrer agressão. A família do policial falecido confirmou que o velório será realizado no Comando Geral da Polícia Militar na Paraíba, em Cabedelo.
O caso começou quando Eltas Max Barbosa da Nobrega, de 33 anos, foi baleado durante uma confusão em um bar em Palmas. Ele foi socorrido por amigos e levado ao Hospital Geral da cidade. A vítima, que não estava matriculada em nenhum curso ou atividade da PM, teve um estado de saúde estável.
O suspeito se apresentou na delegacia, e o caso será investigado na esfera civil, além de medidas preliminares adotadas pela Polícia Militar. A defesa de Ezequiel de Sousa Santos alegou que ele agiu em legítima defesa após ser atacado por homens armados, sem saber que eram policiais militares da Paraíba.
Entenda o Caso
Um policial militar da Paraíba foi baleado em um bar em Palmas na madrugada de segunda-feira, 15. Testemunhas relataram que houve uma confusão seguida de tiros, levando à intervenção da Polícia Militar. O caso, por não ser considerado crime militar, será investigado na esfera civil.
Nota da Defesa
Antes de debater o tema, por princípio de lealdade funcional, destaco a profunda melancolia e tristeza que contorna à situação.
No mais, O Soldado Antônio Ezequiel de Souza Santos, efetuou disparo para proteger sua própria vida, e ao saber que os Homens que o atacaram inicialmente, dando murro em sua cara, e que estavam, inclusive, armados, eram Policiais Militares da Paraíba (BOPE) à paisana, lhe deixou atônito e angustiado pois mesmo agindo para legitimar sua vida, jamais imaginou que seus agressores, eram, na verdade, Policiais Militares de outro Estado da Federação.
Agiu em cumprimento natural e regular do direito de sobreviver em meio à uma investida agressiva e injusta.
Por fim, apresentou-se por livre manifestação de vontade, tendo em vista o contexto e as circunstâncias específicas do ocorrido. Está à disposição das Autoridades.
Matheus Freire N. Madeira