Brener Nunes – Gazeta do Cerrado

Após o surto de Febre Amarela no Sudeste do país, é normal a preocupação e a procura por prevenção, pois, o Tocantins está situado em território com inúmeros tipos de vegetação e ecossistemas, é área historicamente endêmica. Entretanto, desde 2000 o Estado não registrava casos confirmados em humanos, até janeiro de 2017, quando um homem originário do Rio de Janeiro, trabalhando há dois anos no Tocantins, sem histórico vacinal contra a febre amarela em seu cartão de registro, apresentou a doença.

No ano passado, o Estado notificou 41 casos humanos suspeitos de febre amarela, sendo apenas um confirmado. Mesmo incluído em região propícia ao surgimento de caso, não apresentou nos últimos anos surtos de FA, como ocorreu em São Paulo, Rio de Janeiro e Espírito Santo.

Mesmo assim, todos os 139 municípios são orientados a intensificar as ações de vigilância da febre amarela, assessorando rigorosamente todos os casos suspeitos de febre amarela em humanos, bem como em casos de epizootias.

Imunização

Segundo a Secretaria Estadual de Saúde (SES-TO), por estar localizado em região endêmica, a população tocantinense é orientado a imunizar-se há décadas. “Como se trata de uma vacina rotineira, as unidades de saúde tem historicamente se organizado para atender à demanda das pessoas. Todos os municípios do Tocantins estão abastecidos com doses”, afirma a pasta.

Casos em animais

De acordo com a Secretaria, foi observado um aumento no número de notificações em 2017. De um total de 122 notificações m, apenas cinco foram positivas para febre amarela, restritos aos municípios de Miranorte, Palmas e Porto Nacional.

(Divulgação)

Com informações da SES-TO