Maju Cotrim

Em Brasília, o ex-prefeito de Palmas, Carlos Amastha foi homenageado hoje, 26, em sessão solene na Câmara dos Deputados em comemoração aos 30 anos da Frente Nacional de Prefeitos (FNP). Ele já chegou a assumir a presidência da Federação quando era prefeito de Palmas.

Durante a homenagem, a bandeira do municipalismo foi levantada. A tarde a instituição homenageou o presidente do Senado, Davi Alcolumbre e o senador líder do Governo, Eduardo Gomes na sede da instituição.

O senador Gomes afirmou que o presidente Bolsonaro “em todos os momentos teve vontade de discutir a descentralização de recursos”, disse. Ele afirmou que Bolsonaro é como técnico de futebol: “tem que estar bem com o presidente do clube e com a torcida”, disse.

Ele elogiou Amastha como presidente da Frente e a união de esforços em prol do desenvolvimento dos municípios. Ele disse que Amastha contribuiu com desenvolvimento do Brasil e do Tocantins.

Alcolumbre, por sua vez, disse que Amastha fez uma ótima interlocução com o Congresso quando esteve a frente da FNP.

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Na Câmara Federal

Nesta terça-feira (26/11), a Câmara dos Deputados prestou homenagem aos 30 anos da Frente Nacional dos Prefeitos (FNP), com sessão solene de mais de duas horas no plenário da Casa.

Presidiu o evento o deputado Tadeu Alencar (PSB-PE), que destacou “a importância dos prefeitos, que estão empenhados em construir um Brasil mais justo”. Cerca de 98 parlamentares estiveram no evento, segundo o aplicativo de monitoramento de atividades legislativas Infoleg, da Câmara.

O deputado do Tocantins, Vicentinho Júnior do PL também fez uso da fala, defendeu o caráter municipalista do seu mandato.

A deputada Lídice da Mata (PSB-BA) defendeu que os prefeitos continuem trazendo “pautas com as suas reivindicações para apresentar ao presidente da República e ao Congresso Nacional”. Edmilson Rodrigues (Psol-PA) homenageou a colega Luiza Erundina (Psol-SP), primeira presidente da FNP, que não esteve no evento.

Inicialmente, a Frente dos Prefeitos representava apenas as capitais. Atualmente, reúne as 406 maiores cidades do país (com mais de 80 mil habitantes). A representatividade beneficia os 60% da população responsáveis pela produção de 75% da riqueza do país, afirma o presidente da instituição, Jonas Donizette, prefeito de Campinas (SP).

Donizette explica que a FNP teve influência em grandes decisões envolvendo o legislativo, como a renegociação de dívidas dos municípios com a União, mudando o fator de juros, principalmente no Banco do Brasil. “Em Campinas, economizamos mais de R$ 300 milhões. E foi assim no país inteiro”.

O prefeito citou a necessidade de um marco regulatório das entidades de representação federativa no Senado e destacou que a iniciativa do Mais Médicos, programa do governo federal para aumentar o número de profissionais nas cidades pequenas surgiu com a reivindicação da classe.