A Justiça Eleitoral decretou lei seca em Pugmil, na região central do estado, entre 20h deste sábado (1°) e 18h de domingo (2). A medida é para garantir a ordem e prevenir incidentes durante a realização da eleição suplementar da cidade. A portaria foi assinada pela juíza da 7ª Zona Eleitoral do Tocantins, Renata do Nascimento e Silva.
A votação entre três candidatos será no próximo domingo (2) e 1.751 eleitores devem ir às urnas. A cidade vai ter dois locais de votação e a diplomação do político escolhido será no dia 14 de fevereiro. A posse é imediata.
Durante a proibição da lei seca estão proibidos o consumo, comercialização e fornecimento de bebidas alcoólicas nas vias e logradouros públicos, adegas, bares, empórios, lanchonetes, mercados, mercearias, restaurantes, supermercados e estabelecimentos similares, em todo o território da cidade.
“O descumprimento do disposto neste artigo acarretará o imediato fechamento do estabelecimento comercial e a prisão em flagrante dos infratores (vendedor, adquirente e consumidor), com a imediata comunicação da ocorrência à juíza eleitoral e ao Ministério Público, para as providências cabíveis”, diz a portaria.
A fiscalização deve ser feita pela polícia.
A eleição
Os 1.751 eleitores aptos da cidade podem escolher entre três candidatos no próximo domingo (2): Dircineu Bolina (PSDB), Nazaré Amâncio (Cidadania) e Valmor (PSB).
Dircineu Bolina (PSDB) é vereador do município e ocupou a prefeitura após a cassação da ex-prefeita Maria de Jesus Ribeiro (PPS) e do vice, Elton Coelho (PTB). Ele ainda promoveu uma disputa judicial com o vereador Nazaré Amâncio, atual prefeito interino, para decidir quem ficaria na chefia da cidade até a nova eleição.
A chapa que vencer a Suplementar deverá ser diplomada até o dia 14 de fevereiro de 2020. Os eleitos vão ficar no comando da cidade até o fim de 2020, uma vez que há eleições gerais para prefeitos em todo o país previstas para outubro.