Equipe Gazeta do Cerrado

O deputado Vicentinho Junior através de nota á população do Tocantins divulgou nota na qual rebate ponto a ponto de denúncia veiculada através de matéria do Portal UOL. A reportagem fala sobre investigação da Polícia Federal contra ele e o pai, Vicente Alves sobre suposto de desvios de verbas.

Veja a íntegra da nota do deputado Vicentinho Junior:

NOTA DE ESCLARECIMENTO

É com grande perplexidade que o Deputado Federal Vicentinho Júnior e o ex-senador Vicente Alves de Oliveira vêm à público para esclarecer a toda população os distorcidos fatos veiculados no site UOL, nesta quinta- feira, 16 de abril de 2020.

Por início, convém esclarecer a todos que as denúncias remetidas à Polícia Federal, ao que tudo indica, são fruto de atividades engendradas pelo Exmo. Governador do Estado do Tocantins, o Sr. Mauro Carlesse, do Sr. Secretário de Segurança Pública, Dr. Cristiano Sampaio e do Delegado Dr. Gilberto Augusto, que a princípio conduziu as investigações, tudo motivado pelas incansáveis denúncias de corrupção que diariamente o Deputado Federal Vicentinho Júnior leva a efeito.

O Deputado Federal, no bom exercício e no dever constitucional de seu mandato parlamentar, vem dia após dia levando à imprensa e às autoridades constituídas os desmandos praticados pelo Sr. Governador Mauro Carlesse. E tais ações deram motivo à realização de um dossiê contra sua família, dossiê este já anunciado pelo Deputado Federal Carlos Gaguim, em reunião da Bancada Federal do Tocantins, que aconteceu na sala da primeira secretaria na Câmara dos Deputados no dia 11 de março, como veiculado na matéria do UOL.

As notícias, agora trazidas à imprensa, são uma forma escusa e ilegal de tentar calar o Deputado Vicentinho Júnior, e mais ultrajante por colocar o aparato do Estado a serviço de interesses pessoais do Governo, o que pode caracterizar crime de abuso de autoridade e atos de improbidade administrativa.

A matéria traz fatos ocorridos há dez anos, muitos já investigados e esclarecidos às autoridades competentes. Noticia uma suposta ligação do ex- senador Vicentinho Alves com a CPI do Cachoeira e com um empresa chamada Connor Construções. Denúncia irresponsável, eis que o ex-Senador jamais teve qualquer contato, ou mesmo conhece o Sr. Carlos Cachoeira, e nunca foi chamado para prestar quaisquer esclarecimentos, seja na CPI ou outra linha de investigação. Igualmente, quanto à empresa Connor, desconhece totalmente quem são seus proprietários, tampouco onde realizam obras. Com relação a esta empresa, o ex-Senador chegou a prestar esclarecimentos à Polícia Federal, na condição de testemunha, ainda no ano de 2019, momento em que esclareceu desconhecer por completo seus representantes, bem como a inverídica afirmação de que a firma executava obras em municípios que lhe apoiavam.

Inverídica, também, a ligação do ex-Senador com a Operação Trem Pagador. Importante mencionar que referidos fatos foram investigados pelo Ministério Público Federal, onde o ex-Senador, ainda no ano de 2018, prestou todos os esclarecimentos. Neste inquérito, os proprietários da empresa
Andrade Gutierres afirmaram, textualmente, desconhecer o ex-Senador Vicentinho Alves e a ausência de qualquer ligação da empresa com o então mandatário, o que desnuda a inverídica e questionável delação do executivo Clóvis Primo. Referido inquérito, antes em trâmite junto ao STF, foi remetido e hoje encontra-se na Justiça Federal de Goiás, onde acredita-se seja arquivado.

Outra leviana denúncia contida na reportagem menciona um sobrinho do ex-Senador, Aldo Mário Simonassi. O engenheiro trabalhou na Valec, todavia sempre como Engenheiro de Campo, jamais tendo assinado qualquer medição ou autorizado pagamento a empresas prestadoras de serviço, como ilegalmente mencionado na denúncia anônima. Já o ex-senador Vicentinho Alves fez um contrato de parceria com os Senhores Valdemar Costa Neto e José Francisco das Neves, o qual teve como objetivo unicamente realizar um inventário do Rio Balsas, dentro da sua propriedade rural, serviço este que não foi realizado e o contrato de parceria nunca se implementou.

Por último, a carta anônima menciona a existência de uma assessora do Deputado Federal Vicentinho Júnior, que não reside em Brasília. É a servidora Brenda Lucena, Arquiteta (recém-formada), e com conhecimentos na área de marketing tecnológico, a qual constrói e mantém ativa as redes sociais do parlamentar, em regime de teletrabalho (Home Office), situação permitida pela legislação, especial neste momento da pandemia da covid19.

Com os esclarecimentos prestados, toda a população brasileira, em especial a do Estado do Tocantins, pode verificar o quão vazias são, e desprovidas de veracidade. São fatos passados, muitos já apurados, e que servem apenas para a vã tentativa do Governo do Estado em denegrir a imagem da família Alves de Oliveira.

É do interesse do Deputado federal Vicentinho Júnior e do ex- senador Vicentinho Alves a apuração de todos os fatos, para comprovar a lisura de seus atos e na credibilidade dos milhares de votos que foram lhes depositados. O Parlamentar e o ex-Senador coloca-se, desde já a inteira disposição da Polícia Federal e Ministério Público Federal para prestar quaisquer esclarecimentos que se façam necessários.

Deputado Federal Vicentinho Júnior

Veja nota da Secretaria de Segurança Pública do Tocantins sobre o assunto:

NOTA À IMPRENSA

DATA: 16.04.2020

A Secretaria de Estado da Segurança Pública do Tocantins (SSP-TO) informa que recebeu denúncia anônima que noticiava a ocorrência de diversos crimes supostamente praticados por pessoas que possuem ou possuíam vínculos com o ex-senador da República, Vicentinho Alves, e com o atual deputado federal Vicentinho Júnior, e, seguindo o procedimento protocolar, determinou seu encaminhamento para a unidade responsável pela apuração.

A SSP-TO ressalta que, após realização de verificação preliminar, a autoridade policial responsável concluiu que diversos fatos narrados na denúncia anônima foram confirmados, e que caracterizavam, em tese, a atribuição da Polícia Federal ou mesmo da Controladoria Geral da União para apuração.

Por tal razão a Polícia Civil não instaurou inquérito para investigação dos fatos noticiados e procedeu ao encaminhamento para apuração pelas autoridades competentes.

A Secretaria de Estado da Segurança Pública refuta a fala do excelentíssimo deputado federal Vicentinho Júnior de que o pedido enviado por ele à Pasta não tenha sido respondido. A afirmação do parlamentar é inverídica é pode ser comprovada, conforme documentação de emails anexa a esta nota, onde fica evidente o recebimento do ofício por parte do gabinete do referido parlamentar.

A SSP –TO ressalta que respondeu  dentro do prazo legal o pedido de informação por ofício  enviado ao endereço eletrônico fornecido pelo gabinete do deputado federal, tendo anexado ao documento cópia da denúncia anônima e indicado o número do procedimento instaurado para realizar a verificação preliminar das informações recebidas.

A Secretaria de Estado da Segurança Pública repudia as ofensas feitas pelas redes sociais pelo deputado federal Vicentinho ao titular da Segurança Pública, secretário Cristiano Barbosa Sampaio. Usando da prerrogativa da imunidade parlamentar, o deputado Vicentinho Júnior, ofende a honra e imagem das pessoas sem que possa ser processado para responder por suas palavras.

A SSP-TO acrescenta, por fim, que todos os atos praticados pela Polícia Civil do Tocantins obedecem aos procedimentos previstos em lei e estão sujeitos ao controle externo da atividade policial pelo Ministério Público Estadual, que inclusive foi formalmente comunicado sobre tal procedimento.