Dois reeducandos da Casa de Prisão Provisória de Paraíso conseguiram complicar ainda mais suas vidas nesta quinta-feira, 22, à tarde, em pleno Fórum da Comarca do Tribunal de Justiça do município. Vinícius Brasil e João Vitor Cunha foram conduzidos ao local para participar de uma audiência, mas o plano audacioso de ambos foi fracassado, graças aos agentes penitenciários que os escoltavam.

Estando no Fórum, Vinícius pediu a um dos três agentes penitenciários de escolta que o levasse até o banheiro, alegando se tratar de uma necessidade urgente. Porém, ao chegar ao banheiro, ele se mostrou bastante nervoso e apreensivo, despertando a desconfiança do agente. O reeducando, em atitude suspeita, mantinha olhar fixo para um cesto de papel, onde foram encontrados dois aparelhos celulares.

Segundo o agente William da Costa, que acompanhou Vinícius até o banheiro, os celulares estavam embaixo do cesto embrulhados em saco plástico presos por fita crepe.

Para agravar ainda mais a situação dos reeducandos, um deles tentou subornar os agentes com gestos que sugeriam a oferta de dinheiro em troca da facilitação para a entrada dos celulares na unidade prisional.

Diante disse, o ocorrido foi relatado à magistrada responsável, a um promotor de Justiça e a um defensor público que estava no Fórum, que orientaram os agentes a formalizarem um Boletim de Ocorrência (BO).

“Levamos eles para a delegacia e depois para a unidade prisional. Além disso, formalizamos um PAD (Procedimento Administrativo Disciplinar), suas visitas foram suspensas e devem responder criminalmente, inclusive pela tentativa de suborno”, conta o agente.

Para o chefe de segurança da CPP de Paraíso, Márcio José Batista Ferreira, tal ato, ocorrido próximo à sala de audiências, praticamente quase que às vistas de uma juíza, demonstra ousadia e imensa falta de respeito.

 

 

Fonte: Secretaria de Cidadania e Justiça