Em reunião com o Sindicato dos Trabalhadores em Educação no Estado do Tocantins (Sintet), mais de 100 profissionais da educação da rede municipal de ensino de Porto Nacional pediram mobilização pública em prol do pagamento do reajuste do piso. A categoria esteve reunida com o Sintet no fim da tarde de quarta-feira, 02 de março, para discutir o reajuste do piso do magistério. A reunião aconteceu online, através do Zoom.
A categoria pediu ao sindicato para organizar uma mobilização pública com objetivo de lutar para que o Prefeito Ronivon Maciel cumpra o reajuste de 2022, que é de 33,24%.
Na reunião, os/as trabalhadores/as mostraram indignação com o não cumprimento do reajuste estabelecido pela lei do piso, cujo mês de referência é janeiro, e apontaram estratégias de mobilização pelo pagamento do direito.
Presente na reunião, o presidente do Sintet, José Roque Santiago, junto com a direção do Sintet Regional de Porto Nacional, devem agendar um manifesto público para os próximos dias. A decisão foi aclamada pela categoria na reunião.
Também foi discutido que o Sindicato precisa marcar uma assembleia geral para deliberar sobre a pauta. Na assembleia pode até mesmo ser votado um indicativo de greve, conforme pontuado na reunião.
“Não podemos abrir mão do mínimo”, disse o presidente do Sintet, José Roque Santiago.
O Piso Salarial Profissional Nacional (PSPN) é o valor mínimo que deve ser pago aos professores do magistério público da educação básica. A Lei 11.738 de 2008, que institui o piso, estabelece que os reajustes devem ocorrer a cada ano, em janeiro.