Na noite desta segunda-feira, 08 de novembro, em sessão ordinária, a Câmara Municipal de Taguatinga, reprovou por 7 a 3, os balancetes das contas do exercício de 2018, do ex-prefeito, “Miranda Taguatinga”, por irregularidades, como a não aplicação mínima no desenvolvimento da educação municipal, com desconhecimento contábil de R$ 8,6 milhões de precatórios existentes no Judiciário; além de cancelamento de R$ 486 mil de restos a pagar e o saldo de R$ R$ 793 mil em “Créditos por Danos ao Patrimônio”, sem  apresentar as medidas de cobrança ou regularização.

O relatório final da Comissão de Finanças, Orçamento, Tributação, Fiscalização e Controle da Câmara de Taguatinga, acompanhou a relatoria do TCE e do Ministério Público de Contas pela rejeição das contas, com dois votos a favor: relator professor Edilson Rocha e presidente da Comissão, Fabíola de Oliveira, com voto contrário do vereador e membro da Comissão, Carlos José Freire (Baiano).

Seguindo o regimento interno da Casa de Leis, foi aguardado o prazo de 1 hora, para defesa do ex-prefeito, que não compareceu à sessão.

Retomado os trabalhos, o relatório foi colocado em discussão e votação. Votaram pela rejeição das contas, seguindo o parecer da Comissão, os vereadores Lucas Alves, Valdenor Melo (Todo Duro), Professor Edilson, Fabíola de Oliveira, Luiz Araújo de Jesus (Luizinho),José Alves Mendes Neto (Zé Dolinha) e Esmaélio Pereira. Foram contrários à rejeição das contas, os vereadores Cleanto Ribeiro, Paulo Roberto (Paulo Baré) e Carlos José Freire (Baiano).

A reprovação das contas deixa o ex-gestor inelegível para as próximas eleições, uma vez que se enquadra na Lei da “ficha limpa”.

Os mesmos balancetes foram também reprovados por unanimidade pelo Tribunal de Contas do Tocantins, que manteve em, 18 de outubro, a rejeição do exercício financeiro de 2018 da Prefeitura de Taguatinga, a cargo de ex-gestor Miranda Taguatinga, que apresentou diversos pedidos de defesa, reprovados pelo TCE e Ministério Público de Contas.