A Semana Nacional do Trânsito segue até o próximo dia 25, quando é comemorado o Dia Nacional do Trânsito.
Segundo dados da Polícia Militar, até o mês de junho deste ano, 124 acidentes com vítimas fatais aconteceram no Estado, além de 1.641 em que os envolvidos não sofreram lesão e 1. 541 acidentes com lesões, mas sem vítimas fatais.
No Tocantins, apenas seis cidades contam com o trânsito municipalizado, ou seja, é a cidade que decide onde sinais, placas e radares serão instalados, além de colocar agentes municipais de trânsito nas ruas. Isso é determinado pelo Código de Trânsito Brasileiro (CTB).
“Apenas os munícipios de Araguaína, Colinas do Tocantins, Guaraí, Gurupi, Palmas e Porto Nacional estão integrados ao Sistema Nacional de Trânsito, ou seja, podem articular, com as outras instâncias de governo, para definirem suas políticas públicas de trânsito. Essa articulação é importante para organizar o fluxo de veículos e pedestres, penalizando, eventualmente, os que desrespeitam a lei”, explica o especialista em trânsito, Robson Tiburcio.
Segundo o especialista, a Semana do Trânsito traz à tona o debate sobre o zelo pela segurança de condutores, passageiros e pedestres, visando reduzir o quantitativo de vítimas fatais nos acidentes de trânsito.
“A ONU definiu que até 2020 os governos de várias partes do mundo devem se comprometer na implementação de medidas para prevenir e reduzir os acidentes no trânsito, que matam cerca de 1,25 milhão de pessoas por ano, com idades entre 15 e 29 anos. Visando reforçar essa política global, foi editada em janeiro deste ano a Lei Federal n. º 13.614/2018, que institui o Plano Nacional de Redução de Mortes e Lesões no Trânsito (PNATRANS)”, explica o especialista.
Fonte: Robsson dos Santos