A pesquisa destaca que o indicador referente ao aumento do número de contratações passou de 53 pontos em março para 55 em junho, mostrando bom desempenho no período. O mesmo não aconteceu com a produção, que sofreu uma pequena queda no índice entre março e junho, saindo de 55 para 52 pontos, mas ainda assim permanecendo acima da linha divisória dos 50 pontos o que indica aumento na produção mesmo que abrangendo uma menor quantidade de indústrias que em março.
O preço salgado da matéria-prima, o alto custo do trabalhador qualificado e a elevada carga tributária aparecem como os três principais problemas enfrentados pelo segmento industrial no período, com 42,37%, 38,98% e 28,81% de citações, respectivamente. Na análise nacional os maiores entraves foram a escassez e alto custo da matéria-prima (52,8%), a elevada carga tributária (30,9%) e taxas de juros altas (24,3%).
Embora tenha apresentado melhoria ao passar de 39 pontos para 44, de março para junho, o estudo da FIETO aponta que o segmento industrial tocantinense enfrentou dificuldade para contrair crédito no 2º trimestre deste ano, mas nem por isso desanimou. Mantém o otimismo em relação ao aumento da demanda, nos próximos seis meses, nos mercados nacional e internacional, bem como para compra de matéria-prima e número de empregados.
“A Sondagem Industrial e o Índice de Confiança do Empresário Industrial (ICEI) são produtos da Federação que somam as informações mais relevantes e importantes sobre a economia do Estado. Nesta pesquisa a escassez e o preço de matérias-primas tiveram uma leve diminuição, quando comparado aos dados da anterior, por isso é importante que os governos continuem a repensar a carga tributária e a redução dos impostos de importação para que a indústria se fortaleça cada vez mais”, destaca o presidente da FIETO, Roberto Pires.
ICEI
Juntamente com a Sondagem Industrial, referente ao 2º trimestre, a FIETO divulgou também nesta quarta-feira, 27, o Índice de Confiança do Empresário Industrial (ICEI), que passou de 59,5 pontos para 59,9 de junho para julho, apresentando um pequeno aumento de 0,4 ponto. Em relação a julho do ano passado ficou 4,7 pontos abaixo. O ICEI nacional ficou em 57,8 pontos, apresentando estabilidade em relação ao mês passado.
Apesar das pequenas variações apresentadas no decorrer do ano, o índice tem permanecido acima da linha divisória dos 50 pontos, um indicativo de que os empresários tocantinenses seguem confiantes. Avaliam que condições atuais estão melhores em comparação com os últimos seis meses e por isso mantém as expectativas em alta.