A empresa que presta serviço de radioterapia no Tocantins encaminhou nota na qual alega atrasos de nove meses por parte do governo e por isso suspendeu novos atendimentos aos pacientes do SUS.
Confira a integra da nota da empresa:
A Radioterapia Irradiar, prestadora de serviço de radioterapia ao governo do Tocantins por meio de convênio, informa que os atendimentos na clínica a novos pacientes do SUS estão suspensos há cerca de três semanas. A medida foi necessária porque o último pagamento realizado pelo estado foi o do mês de abril de 2018 que foi pago em dezembro do ano passado. Ou seja, a Irradiar está atendendo com atraso de pagamento de quase um ano. A falta desses pagamentos tem impedido a clínica em honrar com os compromissos perante os prestadores, fornecedores e tributos governamentais. Informamos que assim que o pagamento for realizado, atenderemos a todos, acabando com a fila.
Os valores do tratamento são da Tabela SUS, sem nenhum acréscimo. A clínica trata 35 pacientes novos do SUS ao mês, executando 700 sessões de radioterapia a cada 30 dias (20 sessões ao mês / 5 por semana / 1 ao dia para cada paciente).
Importante ressaltar que os pacientes da Irradiar recebem um atendimento de altíssima qualidade e são tratados com um acelerador que figura entre os mais modernos do País, sendo capaz de realizar radioterapia conformacional 3D, de intensidade modulada (IMRT) e IGRT além da Radiocirurgia (técnicas que maximizam os resultados com menores impactos à saúde do paciente). O aparelho focaliza e emite a radiação de forma específica para não comprometer os demais órgãos.
Vale mencionar que os pacientes do SUS que já tinham iniciado o tratamento, continuam realizando as seções.
Cientes do compromisso com o Estado do Tocantins e sua estimada população, tendo em vista a essencialidade do serviço e a alta qualidade do tratamento ofertado pela Irradiar, a prestadora espera que a situação se resolva diligentemente. A Radioterapia Irradiar se coloca a disposição para quaisquer esclarecimentos que se fizerem necessário.
A Gazeta do Cerrado solicitou posicionamento do governo, mas até o final desta matéria não tivemos retorno.