Ligações clandestinas que atendiam mais de 300 casas foram desativadas nesta terça, dia 26
Combate ao fruto de energia em Araguaína
O combate ao furto de energia é uma ação feita em conjunto entre Polícia Civil, Polícia Militar, Delegacia de Repressão de Crimes Praticados contra Concessionárias Prestadoras de Serviços Públicos (DRCSP) e a concessionária de energia que atua no estado. Nesta terça-feira, dia 26, mais uma ação foi realizada, desativando pontos de ligações clandestinas que atendiam mais de 300 casas em Araguaína.
Até o fim de outubro de 2024, a energia elétrica furtada e identificada através de ações de combate ao furto no Tocantins seria suficiente para abastecer o município de Miracema por um ano. Ao todo, 20.244 MWh foram desviados no estado durante o período. Em 2023, o volume foi 27.211 MWh. A redução de 26% foi possível pela intensificação da atuação das Polícias Civil e Militar, a DRCSP e a Energisa.
Energia furtada seria suficiente para abastecer o município de Miracema por um ano
O volume de energia desviada este ano seria suficiente para fornecer energia constante a 8.286 unidades consumidoras, o equivalente a um município do porte de Miracema do Tocantins por um ano. Cerca de 1.789 MWh de energia elétrica foram recuperados este ano, após mapeamento do centro de inteligência de combate a perdas e ações realizadas com apoio das polícias Civil e Militar. As cidades com maior volume de energia recuperada foram Palmas, Araguaína e Colinas.
O furto de energia é crime, previsto no Código Penal, no art. 155 e art. 171, com pena de até quatro anos de reclusão e multa. Ao sobrecarregar a rede de distribuição, a ligação clandestina pode resultar em oscilações e falta de energia, já que a rede elétrica é planejada para atender os clientes regulares e cadastrados nos sistemas da companhia. “É importante reforçar que o furto de energia também prejudica os demais clientes, pois a energia desviada sobrecarrega a rede, provocando quedas ou oscilações de energia e queima de transformadores, por exemplo”, explica o coordenador de Medição e Combate a Perdas, Ricardo Pedrosa de Brito.
Perigo
Um fator de atenção em relação às ligações clandestinas é o risco à segurança da população, pois, geralmente, são realizadas por pessoas que não têm conhecimento técnico, utilizam materiais inadequados e, muitas vezes, encostam na rede energizada, ocasionando o acidente.
Denunciar o furto de energia é simples e sigiloso. Para isso, basta entrar em contato com a Energisa através de um dos canais de atendimento como call center no número 0800 721 3330, site energisa.com.br, facebook ou twitter, agência de atendimento ou pelo Energisa On, aplicativo gratuito para smartphone, ou pelo WhatsApp www.gisa.energisa.com.br. A denúncia é anônima.