Mobilização de enfermeiros tocantinenses – Foto – Sintras

Após discutir a proposta do Governo sobre o pagamento do piso salarial, a Enfermagem do Tocantins decidiu continuar mobilizada em estado de greve. A deliberação ocorreu durante a Assembleia Geral Unificada, que aconteceu na manhã desta quinta-feira (6) na sala virtual da plataforma meet.

Conforme o Sindicado dos Trabalhadores em Saúde do Estado do Tocantins (SINTRAS), a decisão foi informada ao governo num ofício conjunto pelas entidades sindicais
SINTRAS, SETO E SEET protocolado hoje no final da tarde. Enquanto isso, a enfermagem do Tocantins deixou claro durante a assembleia, que caso necessário, a greve será iniciada e o tempo de sua duração é o tempo do piso salarial cair no contracheque dos profissionais.

E para manter o diálogo e de forma transparente com a categoria, as entidades informaram ainda solicitaram ao Governo reunião para continuar as tratativas da pauta e que qualquer informação sobre os repasses seja informada a categoria.

Direcionamentos

As entidades sindicais afirmam que continuam convocando a categoria para manter a união e a mobilização em estado de greve, para caso necessário e a qualquer momento entrar definitivamente em greve, se assim direcionar os rumos da negociação.

Para o presidente do Sintras, Manoel Pereira de Miranda, a luta dos profissionais é por valorização e conquista de um piso digno. “É injusto um profissional da enfermagem ganhar um salário mínimo, outros pouco mais de um salário mínimo o que motiva-os buscar outro vínculo para cuidar da sua família. Não é justo um profissional tão importante para a sociedade e para o Tocantins ser tratado dessa forma”, diz o dirigente sindical.

Governo

As entidades sindicais explicaram que na proposta, o Governo afirma que os profissionais de enfermagem merecem ser valorizados e que observa os ditames da Lei 14.434/2022, que instituiu o piso salarial nacional do enfermeiro de R$ 4.750, técnicos de R$ 3.325 e de R$ 2.375 para auxiliares de enfermagem e parteiras.

Os sindicatos também disseram que o Governo explicou que até o momento, nenhum recurso foi repassado pela União, e com a falta do recurso, o Estado encontra-se impossibilitado de realizar o pagamento de forma imediata. Mas, informa que está cobrando do governo federal o repasse e garante que fará o pagamento do piso salarial em sua integralidade.

Fonte – Ascom Sintras